Indicadores

A Previ realizou a atualização completa de sua matriz de materialidade, em 2024, e incluiu uma abordagem de dupla materialidade, abrangendo as atividades da organização, bem como as atividades upstream e downstream. Seguindo a definição interna de fazê-la a cada dois anos, a Entidade concluiu o processo de renovação em novembro. Sua elaboração, feita por uma empresa de consultoria especializada, se deu em cinco etapas:

  • Definição: propósito, escopo e ferramentas a serem utilizadas;
  • Identificação: mapeamento de stakeholders e refinamento da lista inicial de tópicos;
  • Priorização: levantamento das perspectivas de impacto e financeira dos executivos, stakeholders e especialistas;
  • Análise: análise de resultados, elaboração da matriz de materialidade e recomendações (relato e estratégia);
  • Validação: validação dos tópicos e recomendações com a alta liderança.

O escopo definido para o trabalho considerou as perspectivas de riscos financeiros, de impactos socioambientais e de relevância dos temas para os stakeholders da organização. Os públicos de relacionamento mapeados foram:

  • Associados;
  • Conselho Consultivo do Previ Futuro;
  • Conselho Consultivo do Plano 1;
  • Conselho Deliberativo;
  • Comitê de Auditoria;
  • Conselho Fiscal;
  • Funcionários;
  • Patrocinador;
  • Associações, organizações setoriais e órgãos fiscalizadores;
  • Empresas participadas;
  • Fornecedores; e
  • Prestadores de serviços.

Ainda na etapa de identificação, foi criada uma lista de temas potencialmente materiais para a Previ, dividindo-os entre as áreas Ambiental (Investimento responsável; Mudanças climáticas; Atributos ASGI no portfólio de investimentos), Social (Atração, desenvolvimento e retenção de colaboradores; Diversidade, equidade e inclusão; Saúde e bem-estar; Satisfação e transparência no relacionamento com associados; Inclusão e educação financeira) e de Governança (Ética, integridade e compliance; Inovação e tecnologia; Privacidade e segurança de dados; Relações governamentais e advocacy/órgãos reguladores).

Na fase de priorização, foi realizada uma escuta ativa dos stakeholders, para que eles pudessem indicar os temas que consideram mais importantes para a atuação da Previ. Os métodos utilizados foram de reuniões de trabalho junto aos especialistas internos, para ouvi-los sobre a materialidade socioambiental, consultas on-line com representantes das empresas participadas, de fornecedores e prestadores de serviços, associações, organizações setoriais e órgãos fiscalizadores, associados e funcionários, para que pudessem expor suas percepções de relevância dos tópicos, e também consultas on-line com membros dos conselhos Deliberativo, Fiscal, Consultivo do Plano 1, Consultivo do Previ Futuro, do Comitê de Auditoria e do patrocinador, para que pudessem opinar sobre a materialidade financeira. Ao todo, participaram desses processos 954 pessoas.

Os critérios para priorização dos temas materiais e seus impactos consideraram a probabilidade e severidade (intensidade, extensão e reversibilidade), a probabilidade e magnitude, além da relevância para os stakeholders.

Após a análise da escuta dos stakeholders, foram identificados 12 temas materiais mais relevantes. E, por fim, chegou-se à validação, junto à alta administração da organização, de uma matriz de materialidade com sete tópicos.

A lista de temas materiais da Previ é composta por:

  • Inclusão e educação financeira;
  • Inovação e tecnologia;
  • Relações governamentais e advocacy;
  • Investimento responsável;
  • Satisfação e transparência no relacionamento com associados;
  • Mudanças climáticas; e
  • Ética, integridade e compliance.

Em relação à matriz de materialidade de 2023, houve três exclusões: Desempenho econômico e Gestão Eficiente dos Recursos; Desenvolvimento, sucessão e cuidado com os colaboradores; e Gestão de Riscos e Dever Fiduciário. São novos: Relações governamentais e advocacy; e Mudanças climáticas.

Alguns temas mantiveram sua essência, mas tiveram ajustes em seus nomes para melhor refletir os objetivos atuais da Previ. “Educação financeira e previdenciária” passou a ser “Inclusão e educação financeira”; “Inovação, segurança cibernética e da informação” tornou-se “Inovação e tecnologia”; “Gestão de investimentos ASGI” foi simplificado para “Investimento responsável”; “Comunicação transparente, relacionamento e satisfação dos associados” foi ajustado para “Satisfação e transparência no relacionamento com associados”; e “Governança, ética e integridade” agora é “Ética, integridade e compliance“.

A educação financeira e previdenciária permanece como prioridade estratégica da Previ, reforçando seu compromisso com a transparência e o acesso à informação para os participantes.

Instituído em 2010, o Mais Previ, programa de disseminação de conhecimento sobre planejamento financeiro e previdenciário, é revisado anualmente com a participação das áreas técnicas, da Diretoria Executiva e dos Conselhos Consultivos do Plano 1 e Previ Futuro, assegurando o alinhamento às necessidades dos participantes e às mudanças do cenário econômico e de previdência. Relatórios semestrais e anuais monitoram a eficácia das ações, apresentando indicadores de impacto e subsidiando ajustes contínuos para otimizar os resultados. Esses documentos ficam disponíveis para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de supervisão das EFPCs, para eventual solicitação no âmbito do Programa Anual de Fiscalização (PAF).

O programa é conduzido pelo Comitê Mais Previ, que realiza reuniões bimestrais para acompanhar e discutir as iniciativas em andamento. Entre os objetivos do programa estão a promoção da organização financeira dos participantes e a abordagem segmentada para os diferentes públicos dos planos de benefícios.

Os indicadores para acompanhar o sucesso do programa incluem o estoque acumulado das filiações ao plano Previ Futuro, a adesão à contribuição adicional (2B) no teto, o acompanhamento da contribuição complementar (2C) mensal, o estoque acumulado de adesões à Capec e as interações com participantes em eventos.

Em 2024, foi introduzido um objetivo específico voltado para a organização financeira dos participantes, e os indicadores foram atualizados para incluir a participação da Previ em palestras e outras atividades durante os eventos do Previ Presente.

No âmbito da Assessoria Previdenciária, novos modelos de atendimento, como assessoria coletiva, escrita e por chatbot, ampliaram a capacidade de alcance, resultando em um aumento significativo no número de atendimentos: de 3.211 em 2023, para mais de 5.800 em 2024. O lançamento dessas iniciativas ocorreu no segundo semestre, de forma experimental. Espera-se, por isso, que em 2025 exista elevação ainda mais expressiva nesse indicador.

O processo de desenvolvimento das iniciativas de educação financeira e previdenciária considera as necessidades dos stakeholders, identificadas por meio de interações, engajamento medido pelos indicadores acompanhados e resultados de pesquisas de satisfação. O feedback dos stakeholders é utilizado para avaliar e ajustar as iniciativas.

 

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Ampliação da proteção previdenciária e da cultura de longo prazo por meio da oferta de produtos a novos públicos (familiares de associados);

Comunicação com linguagem adaptada para segmentos específicos de público, ampliando acesso aos serviços e à informação;

Letramento social e incentivo à visão de planejamento financeiro (familiar ou individual) e de vida, para construção de uma cultura de educação previdenciária;

Os impactos mapeados são positivos e vêm sendo explorados pela Previ por terem forte conexão com o Propósito da Entidade e serem transformadores para a sociedade no longo prazo.

Riscos financeiros A baixa disseminação de cultura de longo prazo e de educação financeira/previdenciária pode resultar na redução da base de associados, no exercício de opções desfavoráveis pelos associados, que impactem suas reservas previdenciárias; e em dificuldade de acionar novos mercados para os planos de benefícios e demais produtos/serviços oferecidos pela Entidade.
Efeitos financeiros Menor arrecadação de receita pela redução do alcance dos planos, o que pode comprometer a capacidade de oferta de novos produtos e serviços; menores contribuições para os planos previdenciários.
Oportunidades financeiras Ampliar a inclusão de pessoas hoje fora do sistema previdenciário, em sintonia com a economia da longevidade; maior arrecadação de contribuições para os planos previdenciários resultando em reservas maiores e melhores benefícios.

Durante o período de relato, não ocorreram casos de discriminação na Previ.

A educação financeira e previdenciária permanece como prioridade estratégica da Previ, reforçando seu compromisso com a transparência e o acesso à informação para os participantes.

Instituído em 2010, o Mais Previ, programa de disseminação de conhecimento sobre planejamento financeiro e previdenciário, é revisado anualmente com a participação das áreas técnicas, da Diretoria Executiva e dos Conselhos Consultivos do Plano 1 e Previ Futuro, assegurando o alinhamento às necessidades dos participantes e às mudanças do cenário econômico e de previdência. Relatórios semestrais e anuais monitoram a eficácia das ações, apresentando indicadores de impacto e subsidiando ajustes contínuos para otimizar os resultados. Esses documentos ficam disponíveis para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de supervisão das EFPCs, para eventual solicitação no âmbito do Programa Anual de Fiscalização (PAF).

O programa é conduzido pelo Comitê Mais Previ, que realiza reuniões bimestrais para acompanhar e discutir as iniciativas em andamento. Entre os objetivos do programa estão a promoção da organização financeira dos participantes e a abordagem segmentada para os diferentes públicos dos planos de benefícios.

Destaques do Programa Mais Previ 2024 Objetivos Principais atividades e resultados alcançados
Novas modalidades de Assessoria Previdenciária Ampliar a disseminação do planejamento previdenciário e a disponibilidade de horários e reduzir a distância na agenda da Assessoria Previdenciária. Lançamento de modalidades: Assessoria Coletiva (orientações gerais em grupo para Previ Futuro e Plano 1); Assessoria Escrita (informações individualizadas para Previ Futuro); e Assessoria pelo Chatbot Previx (orientações por temas para Previ Futuro e Plano 1). Realização de 5.875 assessorias em 2024. Modalidades Coletiva e Escrita foram testadas como piloto e estão previstas para o público geral em 2025, ampliando a disponibilidade de agendamentos.
Curso “O que é Previdência?” na UniBB Difundir conhecimentos sobre o sistema previdenciário. Curso disponibilizado na área pública da Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB) em junho. Produzido pela Previ, faz parte da Trilha de Educação Previdenciária e está acessível no site www.unibb.com.br, ampliando o alcance do conhecimento previdenciário.
Previ de Portas Abertas Aproximar a Previ de associados formadores de opinião para fomentar o papel de multiplicadores de informações sobre planos e serviços. Evento realizado, em outubro, com 24 participantes (representantes sindicais e associações de aposentados de vários estados, Cassi, Dipes e BB Asset). Programação incluiu apresentações sobre a história da Previ, planos como Previ Família, tour pelas dependências da Entidade e discussões com a Diretoria Executiva.
Videocast “Quem vai cuidar de você quando envelhecer” Promover a educação financeira e previdenciária, integrando a Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef). Produção e exibição de quatro episódios, entre 13 e 16/5/2024, no canal do YouTube e Spotify da Previ. Os temas abordaram longevidade, economia prateada e cultura de cuidado, com participação de especialistas como Victor Sodré (atuário da Previ) e Alexandre Kalache. Os episódios tiveram mais de 2 mil reproduções.
Previ Futuro e Capec nos eventos de posse Promover os planos Previ Futuro e Capec durante eventos de posse de novos funcionários do Banco do Brasil, incentivando a adesão aos planos. Participação em eventos presenciais e online de posse de 2.408 novos funcionários entre fevereiro e setembro. Técnicos da Previ apresentaram os planos e esclareceram dúvidas presencialmente e pelo chat. Adesão digital alcançou mais de 80% para Previ Futuro e 40% para Capec. Para reforço, foi enviada uma jornada de mensagens personalizadas, por e-mail, com informações sobre vantagens, regimes de tributação e perfis de investimento.
Previ Presente Realizar atendimentos personalizados e palestras para difundir a educação previdenciária e fortalecer o relacionamento com associados. Realização de 13 eventos, em 2024, com 2.220 atendimentos personalizados e 361 participantes em palestras. Foram abordados temas como contribuições, aposentadoria, perfis de investimento e planos como Capec, Previ Família e Previ Futuro. Como resultado, foram registradas 73 inscrições na Capec, 9 no Previ Futuro e 178 no Previ Família.

É prioridade para a Previ investir continuamente em inovação e tecnologia para trazer soluções modernas, práticas, seguras e atrativas para os associados e participantes. Esses temas estão ligados à sustentabilidade de longo prazo da Entidade e por isso constam no Plano Estratégico e Tático.

A Previ conta com o Programa Inove, que incentiva os funcionários a apresentarem ideias criativas, uma ferramenta importante para a promoção de uma cultura atualizada dentro da organização.

Por sua vez, as iniciativas voltadas à evolução tecnológica são estruturadas no Plano Estratégico de Tecnologia da Informação, revisado anualmente, como um desdobramento do Plano Estratégico e Tático da Previ.

Em 2024, a Previ prosseguiu com o programa de treinamento voltado para os funcionários utilizando a plataforma Service Now. O programa visa à capacitação na tecnologia low code, uma técnica de desenvolvimento de software que permite às áreas de negócios criarem aplicativos com uma quantidade mínima de codificação manual. No ano, foram desenvolvidas sete novas soluções utilizando essa técnica, uma a mais que em 2023. No total, 60 novos funcionários e 20 desenvolvedores de 15 gerências receberam treinamentos. A continuidade desse programa pela Previ se deve aos resultados positivos e às melhorias para os associados, além da otimização de processos internos.

 

Projeto Nova Seguridade

O Projeto Nova Seguridade faz parte do movimento de atualização tecnológica dos sistemas da Previ, focado na área de seguridade. O Projeto está sendo executado utilizando metodologias ágeis de gestão visando à implementação de melhorias de sistemas em ciclos menores e mais frequentes. Em 2024 foi entregue e implantado um novo sistema para a conciliação dos benefícios recebidos do INSS na folha de pagamentos da Previ. Para 2025 estão previstas as entregas das melhorias nos sistemas de Cadastro e Operações com Participantes.

 

Projeto Plataforma de Investimentos

Em 2024 foi realizada a contratação da plataforma Lote45 para substituir os sistemas legados de controle e gestão dos investimentos da Previ, após processo de prospecção e análise técnica que avaliou 13 potenciais soluções no mercado. Em uma abordagem front-to-back, a nova plataforma abrange todas as etapas do macroprocesso de investimentos, contribuindo para sua modernização e maior eficiência. Em 2024 foram implementados os módulos de boletagem e conciliação de carteiras e fundos, análise de risco e compliance. A conclusão do projeto está prevista para o primeiro semestre de 2025.

 

Gestão de impactos e riscos

Entre os impactos reais positivos identificados no tema material Inovação e tecnologia estão a melhoria da experiência dos associados, por meio de serviços mais direcionados às suas necessidades, como interfaces mais amigáveis, e a contribuição para o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis, como ferramentas de avaliação de desempenho ESG. Por outro lado, os impactos reais negativos incluem a redução da satisfação dos associados devido ao uso de tecnologias obsoletas, como baixa digitalização de serviços e processos.

A Previ possui compromissos relacionados ao tema, como os analisados anualmente no âmbito do Comitê de Segurança da Informação, que avalia tendências tecnológicas e regulatórias em segurança da informação, cibernética e proteção de dados pessoais.

Os impactos positivos são gerenciados por meio de eventos como a Academia da Inovação, que dissemina conhecimentos tecnológicos internamente, e o Papo de Inovação, que fomenta discussões sobre novos desafios e soluções. No evento Calçadão da Inovação no SIGA, os associados interagiram com tecnologias inovadoras, enquanto no aplicativo Meu Benefício, simulações de cenários ajudam os associados no planejamento previdenciário. Adicionalmente, a Previ promove hackathons e capacitação em metodologias como low code.

A eficácia das medidas tomadas pela Entidade na gestão desses impactos é rastreada por meio de testes das soluções tecnológicas e planos de recuperação de desastres, garantindo a adequação às necessidades operacionais.

Feedbacks dos stakeholders são coletados ao final dos eventos e por meio de fóruns estratégicos, orientando ajustes e melhorias. Os aprendizados oriundos dessa ação de escuta incluem a identificação de gaps tecnológicos e o aprimoramento da cultura de inovação.

 

Criação do Comitê de Tecnologia e Inovação

A criação do Comitê de Tecnologia e Inovação da Previ foi uma medida estratégica implantada em 2024 com o objetivo de auxiliar o Conselho Deliberativo na gestão desse tema. Uma de suas principais atribuições é discutir os processos de inovação e os projetos da Entidade, analisando questões importantes para sua organização.

Sua criação reforça o compromisso da Previ em modernizar as tecnologias utilizadas pela Entidade e aprimorar seus processos, preparando a instituição para os desafios futuros do setor.

 

PreviX

Em 2024, a Previ lançou o PreviX, um chatbot que representa um avanço na estratégia de transformação digital da Entidade e na melhoria da experiência do participante. Ainda em sua versão inicial, foi implementado como um canal adicional de atendimento, visando agilizar o acesso à informação e solucionar dúvidas de forma mais rápida e eficiente.

Atualmente, o PreviX oferece respostas para sete assuntos relacionados aos serviços da Entidade. A equipes de TI e Atendimento planejam expandir continuamente as funcionalidades do chatbot, adicionando novas perguntas e respostas, de forma a torná-lo um canal de autoatendimento cada vez mais completo e abrangente.

 

Segurança cibernética e da informação

A Previ mantém um foco constante na segurança cibernética, essencial ao ambiente virtual e tecnológico. Prevenção e combate ao roubo ou vazamento de dados de funcionários, associados e demais públicos relacionados são prioridades. Ações regulares de conscientização e capacitação são implantadas para fortalecer a cultura de segurança cibernética entre os colaboradores. São utilizados serviços em nuvem, com controles rigorosos de prevenção e tratamento de incidentes exigidos das empresas terceirizadas, conforme detalhado na Política de Utilização de Computação em Nuvem e em processos específicos.

A Previ adota uma abordagem abrangente para identificar, gerenciar e se proteger contra os riscos de segurança de dados, implementando práticas e estruturas robustas em suas operações. Também realiza exercícios contínuos para testar a resiliência e a velocidade dos processos de recuperação de desastres e segurança cibernética, assegurando uma eficaz preparação contra ameaças e para a mitigação de riscos.

Testes realizados  pelo patrocinador Banco do Brasil e pelo encarregado pelo tratamento de dados pessoais garantem a revisão constante da gestão, resiliência cibernética, controles e proteção de dados. Análises periódicas de riscos em pessoas, ativos de TI e ambientes, permitem a identificação proativa de ameaças e seus potenciais impactos. O Comitê de Segurança da Informação define ações anuais, baseadas em tendências, boas práticas e análises SWOT (técnica de gestão para identificar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças), para aprimorar a gestão e a proteção de dados, garantindo a continuidade dos negócios.

Nesse contexto, são realizadas ações para gerir vulnerabilidades nas camadas de proteção tecnológica, incluindo revisões no controle de acesso a sistemas e salas críticas. Os procedimentos para gerenciar riscos incluem medidas que garantem a proteção de dados pessoais ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a classificação e armazenamento até o descarte.

Os contratos com terceiros possuem cláusulas de confidencialidade e proteção de dados, detalhando responsabilidades, tipos de dados tratados e ações necessárias em caso de incidentes. As políticas e normativos internos, que abrangem segurança da informação e proteção de dados pessoais, são amplamente divulgados e acompanhados por ações contínuas de conscientização e capacitação dos colaboradores.

Periodicamente, a Matriz de Riscos Corporativos passa por um rigoroso processo de revisão, que inclui avaliações de impacto, probabilidade, vulnerabilidade e velocidade dos riscos cibernéticos.

Os sistemas da Previ enfrentam ataques cibernéticos comuns ao setor, mitigados por uma estrutura de defesa em camadas. Foram bloqueadas aproximadamente 1,7 milhão de mensagens por filtros de tráfego e mitigados 47 mil ataques pelo sistema de prevenção de intrusões (IPS), em 2024.

Não foram reportadas violações de privacidade ou de perda de dados no ano, ressaltando a eficácia dos controles implementados no período analisado. Também não foram constatadas violações de dados envolvendo informações de clientes ou de identificação pessoal, confirmando o cumprimento aos princípios de confidencialidade e integridade na Previ.

Para conscientizar e capacitar o corpo funcional, a Previ utiliza uma plataforma educacional que aborda temas como segurança cibernética, proteção de dados e segurança da informação. Em 2024, foram disponibilizados cursos para mitigar os riscos de golpes virtuais, um problema crescente no mercado atual.

 

LGPD

A Previ atua em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) brasileira. As operações que envolvem esses dados são listadas em um inventário, que é revisado anualmente.

Nele estão descritas, dentre outras, informações relacionadas a:

  • Finalidade (para que são utilizados os dados pessoais);
  • Tipos de dados pessoais tratados (comuns e sensíveis);
  • Bases legais (hipóteses legais que permitem o tratamento de dados pessoais);
  • Terceiros com quem a Previ compartilha dados pessoais.

O inventário é um subsídio para a verificação de conformidade da aplicação da LGPD. A partir dele, quando é identificado algum tipo de tratamento que possa gerar riscos às liberdades civis e aos direitos fundamentais dos titulares de dados, é elaborado o Relatório de Impacto à Proteção de Dados Pessoais (RIPD). Nele são descritas as medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de riscos.

 

Políticas e normativos

A segurança cibernética e da informação na Previ é orientada por uma série de políticas e normativos, construídos com base em regulações brasileiras da área, com destaque para a LGPD, e atualizadas constantemente.

Além da LGPD, também são relevantes nesse contexto:

  • ISO 27001:201322 – versão corrigida em 2023, referente à Tecnologia da informação, Técnicas de segurança, Sistemas de gestão da segurança da informação e Requisitos;
  • ISO 27701:2019 – versão corrigida em 2020, relacionada às Técnicas de segurança;
  • Extensão da ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27002 para gestão da privacidade da informação (Requisitos e diretrizes);
  • ISO 23301:2020, referente à Segurança e resiliência, Sistema de gestão de continuidade de negócios e Requisitos.

Para aferir a maturidade dos controles de segurança, a Previ utiliza padrões de mercado (frameworks) conhecidos mundialmente. Nos últimos três anos a entidade foi avaliada pela Unidade de Segurança Digital do Banco do Brasil (USD/BB), que utilizou o framework NIST SP 800-53 até 2024, obtendo notas anuais crescentes de 2,73, 2,84 e 2,85, em uma escala que vai de 1 até 5. Em novembro de 2024, foi iniciada uma nova avaliação baseada no framework CIS Controls, cujo resultado está previsto para ser entregue no primeiro trimestre de 2025.

Baseada nessas regulações e normas, a Previ conta com as seguintes políticas relacionadas ao tema:

  • Política de Segurança da Informação: confere diretrizes para manuseio, controle e proteção da informação, visando preservar sua confidencialidade, disponibilidade e integridade, com seção específica sobre segurança cibernética;
  • Política de Gestão da Continuidade de Negócios: regulamenta a gestão da continuidade de negócios, visando garantir a continuidade das operações da Previ em situações de incidentes, crises ou contingências;
  • Política de Uso de Dispositivos Móveis: apresenta padrões para a utilização de dispositivos móveis, garantindo a segurança da informação e o atendimento às legislações, normas e boas práticas;
  • Política de Utilização de Computação em Nuvem: descreve a conduta adequada para contratação e utilização de serviços de computação em nuvem;
  • Política de Proteção de Dados Pessoais: define o compromisso da Previ com a preservação da privacidade, cumprindo a LGPD;
  • Política de Ciclo de Desenvolvimento Seguro: disciplina o processo de desenvolvimento seguro de sistemas;
  • Declaração de Privacidade: documento publicado no site e app da Previ, que esclarece quais informações são coletadas e tratadas, buscando a transparência.

A partir das diretrizes estabelecidas pelas normas seguidas pela Previ e pelas suas políticas, a Entidade classifica as informações que trata em três níveis: confidenciais, internas e públicas. Essa categorização determina as medidas de proteção aplicáveis ao longo de todo o ciclo de vida da informação.

Os responsáveis pela segurança dessas informações, denominados custodiantes, têm a responsabilidade de zelar pela sua confidencialidade, integridade e disponibilidade, aplicando as medidas de segurança correspondentes à sua classificação.

A Previ mantém um inventário de dados pessoais atualizado anualmente pelas áreas de negócio, que serve como base para verificar a conformidade da Entidade em relação à proteção de dados. Ele documenta informações como a finalidade de tratamento dos dados, os tipos de dados pessoais tratados (comuns e sensíveis), as bases legais que autorizam o tratamento e os terceiros com quem os dados são compartilhados. Essas informações permitem uma visão abrangente e sistemática das operações de tratamento de dados, facilitando o monitoramento e a mitigação de riscos relacionados à privacidade e segurança.

 

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Melhoria da experiência do associado com oferta de serviços mais direcionados às suas necessidades;

Contribuição para o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis, e para avanços no setor;

Os impactos mapeados são positivos e estão alinhados à estratégia da Previ de investir em inovação e tecnologia para a oferta de uma experiência cada vez melhor aos associados.

Riscos financeiros Não acompanhar a velocidade das mudanças tecnológicas no que diz respeito às suas plataformas, sistemas e acessibilidade; manutenção de processos pouco digitais, lentos e burocráticos; baixa produtividade por obsolescência das tecnologias, ferramentas e processos empregados na operação; ascensão de novos modelos de negócios e maior agilidade de concorrentes.
Efeitos financeiros Perda de receita devido à redução de associados; aumento de custos devido à perda de eficiência nos processos e competitividade. O tema é visto como um ponto que demanda constante aprimoramento, dada a velocidade de sua evolução. É relacionado com privacidade e segurança dos dados, no sentido de oferecer mais digitalização de forma ética.
Oportunidades financeiras Ganhos de eficiência e redução de custos operacionais, aliados à oferta de uma experiência cada vez melhor para os associados.

Durante o período de relato, a Previ não recebeu reclamações comprovadas relacionadas a violações de privacidade ou perda de dados de clientes, seja por terceiros ou órgãos reguladores. Também não houve registros de vazamentos, furtos ou perdas de dados de clientes.

A Previ adota uma abordagem abrangente para identificar, gerenciar e se proteger contra os riscos de segurança de dados, implementando práticas e estruturas robustas em suas operações. Também realiza exercícios contínuos para testar a resiliência e a velocidade dos processos de recuperação de desastres e segurança cibernética, assegurando uma eficaz preparação contra ameaças e para a mitigação de riscos.

Nesse contexto, são realizadas ações para gerir vulnerabilidades nas camadas de proteção tecnológica, incluindo revisões no controle de acesso a sistemas e salas críticas. Os procedimentos para gerenciar riscos incluem medidas que garantem a proteção de dados pessoais ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a classificação e armazenamento até o descarte.

Os sistemas da Previ enfrentam ataques cibernéticos comuns ao setor, mitigados por uma estrutura de defesa em camadas. Foram bloqueadas aproximadamente 1,7 milhão de mensagens por filtros de tráfego e mitigados 47 mil ataques pelo sistema de prevenção de intrusões (IPS), em 2024.

A segurança cibernética e da informação na Previ é orientada por uma série de políticas e normativos, construídos com base em regulações brasileiras da área, com destaque para a LGPD, e atualizadas constantemente.

Além da LGPD, também são relevantes nesse contexto:

  • ISO 27001:201322 – versão corrigida em 2023, referente à Tecnologia da informação, Técnicas de segurança, Sistemas de gestão da segurança da informação e Requisitos;
  • ISO 27701:2019 – versão corrigida em 2020, relacionada às Técnicas de segurança;
  • Extensão da ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27002 para gestão da privacidade da informação (Requisitos e diretrizes);
  • ISO 23301:2020, referente à Segurança e resiliência, Sistema de gestão de continuidade de negócios e Requisitos.

Para aferir a maturidade dos controles de segurança, a Previ utiliza padrões de mercado (frameworks) conhecidos mundialmente. Nos últimos três anos a entidade foi avaliada pela Unidade de Segurança Digital do Banco do Brasil (USD/BB), que utilizou o framework NIST SP 800-53 até 2024, obtendo notas anuais crescentes de 2,73, 2,84 e 2,85, em uma escala que vai de 1 até 5. Em novembro de 2024, foi iniciada uma nova avaliação baseada no framework CIS Controls, cujo resultado está previsto para ser entregue no primeiro trimestre de 2025.

A Previ adota uma abordagem abrangente para identificar, gerenciar e se proteger contra os riscos de segurança de dados, implementando práticas e estruturas robustas em suas operações. Também realiza exercícios contínuos para testar a resiliência e a velocidade dos processos de recuperação de desastres e segurança cibernética, assegurando uma eficaz preparação contra ameaças e para a mitigação de riscos.

Baseada nessas regulações e normas, a Previ conta com as seguintes políticas relacionadas ao tema:

  • Política de Segurança da Informação: confere diretrizes para manuseio, controle e proteção da informação, visando preservar sua confidencialidade, disponibilidade e integridade, com seção específica sobre segurança cibernética;
  • Política de Gestão da Continuidade de Negócios: regulamenta a gestão da continuidade de negócios, visando garantir a continuidade das operações da Previ em situações de incidentes, crises ou contingências;
  • Política de Uso de Dispositivos Móveis: apresenta padrões para a utilização de dispositivos móveis, garantindo a segurança da informação e o atendimento às legislações, normas e boas práticas;
  • Política de Utilização de Computação em Nuvem: descreve a conduta adequada para contratação e utilização de serviços de computação em nuvem;
  • Política de Proteção de Dados Pessoais: define o compromisso da Previ com a preservação da privacidade, cumprindo a LGPD;
  • Política de Ciclo de Desenvolvimento Seguro: disciplina o processo de desenvolvimento seguro de sistemas;
  • Declaração de Privacidade: documento publicado no site e app da Previ, que esclarece quais informações são coletadas e tratadas, buscando a transparência.

A partir das diretrizes estabelecidas pelas normas seguidas pela Previ e pelas suas políticas, a Entidade classifica as informações que trata em três níveis: confidenciais, internas e públicas. Essa categorização determina as medidas de proteção aplicáveis ao longo de todo o ciclo de vida da informação.

Os responsáveis pela segurança dessas informações, denominados custodiantes, têm a responsabilidade de zelar pela sua confidencialidade, integridade e disponibilidade, aplicando as medidas de segurança correspondentes à sua classificação.

A Previ mantém um inventário de dados pessoais atualizado anualmente pelas áreas de negócio, que serve como base para verificar a conformidade da Entidade em relação à proteção de dados. Ele documenta informações como a finalidade de tratamento dos dados, os tipos de dados pessoais tratados (comuns e sensíveis), as bases legais que autorizam o tratamento e os terceiros com quem os dados são compartilhados. Essas informações permitem uma visão abrangente e sistemática das operações de tratamento de dados, facilitando o monitoramento e a mitigação de riscos relacionados à privacidade e segurança.

Em 2024, não foram registrados quaisquer relatos ou denúncias de violações de dados. A Previ mantém um compromisso contínuo com o aprimoramento de seus controles de segurança da informação e cibernética, buscando mitigar os riscos de roubo ou vazamento de dados pessoais de funcionários, associados e demais partes relacionadas. Além disso, a organização promove regularmente ações de conscientização e capacitação junto ao corpo funcional, reforçando as melhores práticas de proteção de dados e fortalecendo a cultura de segurança em todos os níveis.

Na Previ, busca-se a divulgação de informações de forma transparente, objetiva e eficaz. A Entidade está sempre preparada para atender às solicitações de fiscalização e responder a questionamentos provenientes do poder público, órgãos reguladores e fiscalizadores.

Para gerir as Relações Governamentais e Agenda Positiva/Advocacy, a Previ considera os impactos reais positivos e negativos relativos ao tema.

Entre os impactos reais positivos identificados estão a defesa de interesses coletivos e do bem-estar social, que são resultados de ações proativas como a garantia do pagamento de benefícios aos associados e a promoção do diálogo com diferentes stakeholders, especialmente por meio da participação em associações e organizações setoriais, como a Abrapp e o PRI. Além disso, a Previ também exerce seu relacionamento institucional de forma direta, contribuindo em audiências e consultas públicas, realizando eventos que fomentem os temas ASGI e de investimento responsável, bem como os ligados à previdência complementar.

Os impactos reais negativos identificados incluem a insegurança de stakeholders diante de exigências regulatórias que podem impactar adversamente a governança de fundos de pensão e patrocínios. Para preveni-los, a Previ atua de forma protagonista na defesa de pautas regulatórias e de boas práticas ASGI. Essa atuação ocorre por meio de fóruns nacionais e internacionais, engajamento de conselheiros indicados em empresas investidas e apoio de uma consultoria especializada em relações institucionais e governamentais, que auxilia no acompanhamento de pautas regulatórias no Congresso Nacional e junto a órgãos reguladores.

Em 2024, a Previ atuou em parceria com a Abrapp, entidades representativas dos participantes e outros fundos de pensão, para levar aos Poderes Legislativo e Executivo a importância de se manter a isenção tributária das EFPC no âmbito da Reforma Tributária que criou a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Essa movimentação teve resultado positivo, com a manutenção da isenção, e evitou prejuízos aos associados dos planos.

Ainda no âmbito da Reforma Tributária, Previ e demais entidades reivindicaram a não incidência de Imposto de Transmissão por Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre reservas destinadas a herdeiros e pensionistas. Os argumentos apresentados foram suficientes para que uma emenda do relator retirasse esse item do Projeto de Lei. Essas ações foram realizadas com o suporte da consultoria de relações institucionais.

A Previ também participou do movimento para mudança do momento de escolha do regime de tributação, que resultou na Lei nº 14.803/2024. A lei permite aos participantes e assistidos de planos de previdência complementar optarem pelo regime de tributação na obtenção do benefício ou do primeiro resgate. Representa um marco para a Previdência Complementar, pois, até então, a opção era obrigatoriamente feita na adesão aos planos, o que era considerado prejudicial, já que nesse momento é difícil prever a opção mais vantajosa no futuro. A opção de regime de tributação é válida apenas para os planos de benefícios de Contribuição Variável (CV) e Contribuição Definida (CD), como o Previ Futuro e o Previ Família.

Outras pautas importantes que contaram com apoio da Previ foram a aprovação da Resolução CNPC nº 60/2024, que possibilita a inscrição automática em planos de benefícios oferecidos pelas entidades fechadas de previdência complementar, e da Resolução CNPC nº 61/2024, que voltou a permitir a marcação de títulos públicos federais na curva em planos de contribuição variável (como o Previ Futuro) e de contribuição definida.

As posições defendidas e as ações realizadas consideraram as necessidades dos stakeholders, que têm representação direta nos órgãos de gestão da Previ. Com isso, as pautas estratégicas tratadas pela Entidade refletem os interesses dos associados e patrocinadores.

O relacionamento institucional da Previ é estruturado com base em metas específicas para cada público, alinhadas constantemente ao seu propósito e missão. O objetivo central é assegurar que todos tenham acesso fácil e compreensível às informações compartilhadas, fortalecendo a confiança e promovendo um entendimento mútuo.

Os aprendizados obtidos na gestão do tema material incluem a atualização da Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI em 2024, detalhando riscos e oportunidades climáticas, e melhorias nas Políticas de Investimentos, com a inclusão de capítulos específicos sobre ASGI.

As medidas tomadas consideraram as necessidades dos stakeholders, que têm representação direta nos órgãos de gestão da Previ, garantindo que as pautas estratégicas reflitam os interesses dos associados e patrocinadores. Embora não exista um processo estruturado de coleta de feedback, manifestações em canais de relacionamento indicam uma recepção positiva às melhorias alcançadas, especialmente em questões tributárias aplicáveis às EFPC.

Tribunal de Contas da União – levantamento de informações

A Previ recebeu, em fevereiro de 2025, equipe de auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) para um levantamento de informações. O objetivo foi conhecer a governança da Previ e os processos de gestão dos investimentos visando a um entendimento mais claro do resultado do Plano 1 no período de janeiro a novembro de 2024.

A Diretoria Executiva da Previ teve a oportunidade de apresentar aos auditores as informações necessárias para uma compreensão da robustez da governança da Entidade, que passa por segregação de funções e decisões colegiadas sempre baseadas em estudos técnicos, produzidos por funcionários que são associados dos planos geridos pela Previ.

Uma grande quantidade de documentos e relatórios foi fornecido à equipe do TCU, como forma de detalhar claramente o resultado do Plano 1 no período foco da análise.

Como entidade fechada de previdência complementar, a Previ é fiscalizada pela Previc, auditada de forma permanente pelo Banco do Brasil e por sua auditoria interna, e, anualmente, por auditoria independente realizada pelas mais conceituadas empresas de mercado. Mas reconhece a contribuição do TCU para o desenvolvimento de uma administração pública mais efetiva, ética, ágil e responsável, em benefício da sociedade.

A Previ seguirá colaborando com os órgãos de fiscalização, prestando todas as informações necessárias, de forma técnica e objetiva, sempre guiada pelas diretrizes estabelecidas na legislação vigente, pela transparência e responsabilidade na gestão dos recursos dos participantes, com foco na solidez e sustentabilidade dos planos.

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Abertura no diálogo com diferentes stakeholders por meio da participação em associações e organizações setoriais;

Defesa de interesses coletivos e do bem-estar social por meio de ações proativas da Entidade, atuando em fóruns que discutem pautas ASGI e aprimoramentos regulatórios no setor de previdência complementar;

Os impactos positivos se destacaram, pois o atual momento se mostrou positivo para aprimoramentos regulatórios na previdência complementar e para o fortalecimento da atuação conjunta com associações setoriais e demais fundos de pensão. Além disso, a Previ atua ativamente na promoção e fortalecimento da agenda de sustentabilidade, tanto via iniciativas ligadas ao tema como por meio de sua participação nos conselhos das empresas investidas.

Riscos financeiros Alterações no cenário regulatório e fiscal que prejudiquem o modelo de negócios, bem como modificações na legislação tributária; aumento de processos e sanções a fundos de pensão relacionados ao não alinhamento a disposições regulatórias.
Efeitos financeiros Necessidade de adequação a novas exigências e aumento de custos relacionados;

Perda de receita devido à menor demanda pelos produtos associados aos fundos de pensão. Os riscos foram avaliados em média com uma probabilidade parcial de ocorrência e magnitude moderada.

Oportunidades financeiras Atuação ativa dos conselheiros nas empresas participadas impulsionando a agenda de sustentabilidade; avançar e retomar o protagonismo das Previ nas entidades setoriais como o PRI; aperfeiçoamento do arcabouço regulatório da previdência complementar.

A Previ adota políticas e compromissos voltados à gestão responsável, como a Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI, Políticas de Investimentos, Política de Voto para Participação em Assembleias, Política de Governança de Investimentos, Código Previ de Melhores Práticas ASGI e Guia Previ de Melhores Práticas ASGI. A entidade é signatária de iniciativas como PRI, CDP, IPC, Instituto Ethos e Pacto Global.

Entre os impactos reais positivos da política de investimento responsável da Previ nas empresas participadas estão a promoção da cultura previdenciária entre colaboradores e a cadeia de valor, incentivando a transição para uma economia mais sustentável.

Entre os impactos negativos destacam-se a baixa contribuição para a mitigação de impactos ambientais, devido a investimentos em setores de alto impacto e a ausência de critérios sociais mais robustos na seleção de empresas investidas.

As medidas para abordar impactos negativos incluem engajamento direto com empresas investidas e conselheiros eleitos com o apoio institucional da Previ, além da possibilidade de litígios em casos que afetem direitos da Previ como acionista.

Os objetivos e metas vinculados ao tema material incluem a aplicação do Questionário ASGI, a identificação de lacunas nas práticas ASGI das empresas, a elaboração de planos de ação com foco em engajamento e a execução de 100% das ações programadas. Esses indicadores são monitorados e alinhados ao Plano Estratégico e Tático da Previ.

O envolvimento de stakeholders foi fundamental para o aprimoramento da metodologia de avaliação ASGI. Áreas técnicas internas e a auditoria da Previ contribuíram com sugestões incorporadas ao processo, assegurando que as necessidades de controle e gestão dos investimentos fossem atendidas. Externamente, iniciativas como PRI e Abrapp também colaboraram no fortalecimento das melhores práticas ASGI por meio de engajamentos coletivos e feedbacks.

 

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Promoção do investimento responsável e da agenda de sustentabilidade junto à cadeia de valor na transição para uma economia mais sustentável;

Portfólio ainda conta com empresas de setores de alto impacto socioambiental;

A Previ vem gerindo esses impactos, que possuem intensidade de média a alta, por meio de atuação protagonista em temas relacionados à promoção do investimento responsável. Também trabalha ativamente o engajamento das empresas investidas nesse tema, tendo como uma de suas metas estratégicas o aprimoramento de seu portfólio em aspectos ASGI.

Riscos financeiros Maior volatilidade de investimentos em empresas com forte exposição a riscos ASGI (como desastres naturais, instabilidade social ou escândalos de governança); exposição a ativos de alto risco climático por meio de investimento em setores intensivos em carbono.
Efeitos financeiros Desvalorização dos ativos, à medida que as regulamentações ambientais se tornam mais rigorosas; baixo retorno pela probabilidade dessas empresas terem efeitos financeiros negativos relevantes por sua atuação; perda de receita devido à menor demanda pelos produtos do fundo de pensão Os impactos foram avaliados em sua maioria como prováveis de ocorrer e com magnitude severa se os riscos se materializarem, o que reforça a importância da estratégia ASGI da Entidade.
Oportunidades financeiras Ir além do checklist (rating médio) e buscar mais formas de promover mudanças nas empresas investidas em sinergia com sua Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI; avançar na análise das metas e planos das empresas ligados à sustentabilidade, desenvolvendo capacidades internas para agregar valor a essas análises.

A eficácia das medidas adotadas para a gestão do tema é rastreada por meio do acompanhamento dos resultados dos engajamentos e questionários ASGI, com follow-ups realizados em empresas que não apresentaram evolução esperada.

Esses aprendizados têm sido incorporados nas políticas e processos operacionais, resultando na atualização de normas como a Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI, Políticas de Investimentos, Código Previ de Melhores Práticas ASGI e Guia de Melhores Práticas ASGI.

A Previ identifica e gerencia riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, com foco principal nas empresas de renda variável em que possui investimentos. Eles incluem riscos físicos (agudos e crônicos) e de transição (reputacional, de mercado, tecnológico, regulatório e legal), classificados conforme as definições do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD). A materialização desses eventos pode resultar em desvalorização ou valorização das ações, impactando diretamente os investimentos da entidade.

Em 2024, a Previ formalizou uma metodologia para aferir a criticidade dos riscos climáticos em seus planos de benefícios. Essa metodologia considera fatores como a exposição das empresas aos riscos físicos e de transição, a gestão climática das companhias, o volume de investimentos e o número de empresas avaliadas. Aspectos como emissões de GEE e estratégias de descarbonização das empresas investidas são analisados por meio do Questionário ASGI.

Com base na criticidade apurada, são elaborados planos de ação para mitigar os riscos, compostos por ações de engajamento. Ela é avaliada semestralmente e o andamento dos planos de ação é acompanhado trimestralmente, utilizando indicadores-chave de risco (KRIs). A metodologia também permite avaliação individual das empresas investidas, possibilitando uma análise aprofundada de sua exposição climática e a criação de planos de engajamento assertivos.

O mapeamento de riscos climáticos considera potenciais mudanças substanciais nas operações, receitas ou despesas das empresas investidas. Embora ainda não haja um sistema para calcular as implicações financeiras ou os custos associados à materialização desses eventos, a Previ planeja iniciar estudos para mensurá-las. A metodologia atual classifica os riscos de forma qualitativa, com níveis de criticidade categorizados como baixo, moderado, alto ou extremo.

A entidade adota um compromisso com a satisfação dos associados, expresso no Plano Estratégico e Tático 2025-2029, com foco na simplificação de processos, ampliação da satisfação, aumento do engajamento e melhoria da experiência digital. A Política e Diretrizes de Comunicação Institucional orienta práticas de comunicação com os associados, complementadas por pesquisas de satisfação periódicas que avaliam serviços, produtos e atendimento.

Na gestão do tema material Satisfação e transparência no relacionamento com associados, a Previ identifica os impactos positivos e negativos, tanto reais e potenciais, para desenvolver ações de controle e mitigação.

Os impactos reais positivos identificados são resultantes da melhoria dos processos de atendimento. Entre eles está o aumento da satisfação dos associados devido a uma maior eficácia e personalização do serviço.

Os impactos negativos estão relacionados à insatisfação causada por falta de suporte e eficácia na resolução de problemas, além do aumento de reclamações relacionadas à transparência e ao relacionamento com a Previ.

Para mitigar e abordar impactos negativos, a Previ realiza monitoramento contínuo da qualidade do atendimento, com feedbacks aos atendentes, treinamentos e ajustes nos processos. Serviços como contratação de empréstimos simples, financiamento imobiliário e auto adesão ao Previ Família são acompanhados por indicadores de satisfação (NPS), que embasam melhorias contínuas. A ampliação da presença nas redes sociais fortaleceu o relacionamento com os associados, permitindo maior proximidade e transparência.

Os impactos positivos são gerenciados por meio de metas e indicadores como o Índice de Satisfação com o Atendimento (Central 0800, Fale Conosco, Assessoria Previdenciária) e o NPS, monitorados em painéis gerenciais e relatórios trimestrais. Metas são estabelecidas para superar a média histórica dos últimos cinco anos.

Os aprendizados obtidos incluem melhorias nos fluxos de atendimento, ampliação de equipes, simplificação de processos e maior integração na comunicação. Esses aprendizados foram incorporados aos normativos e processos da Previ, gerando resultados positivos. O feedback dos stakeholders apoia a Entidade na realização de mudanças em processos de atendimento aos clientes. Novas pesquisas de satisfação continuarão avaliando a percepção dos associados sobre os aprimoramentos implementados.

 

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Aumento da satisfação dos associados impulsionado por processos de atendimento estruturados e focados em suas necessidades;

Insatisfação dos associados devido à falta de suporte e à ineficácia na solução de problemas, resultante de canais de atendimento que não são adaptados às necessidades de cada perfil e à maturidade digital dos associados. A Previ tem ações e controles para melhorar a experiência e relacionamento com os associados, mas ainda há bastante espaço de evolução para reduzir casos de reclamações vindas dos associados em relação a comunicação e transparência. São impactos que têm acontecido em intensidade alta e vêm sendo tratados por meio de modernização das ferramentas de atendimento e busca por comunicação mais simplificada e direcionada.

Riscos financeiros Aumento de processos e sanções relacionadas à falta de transparência sobre os produtos e operações; portabilidade de associados para outras entidades de previdência complementar; pouca transparência na divulgação dos produtos oferecidos; imagem da Entidade associada à falta de transparência com seus públicos de relacionamento.
Efeitos financeiros Custos adicionais relacionados às tratativas legais; perdas financeiras associadas à redução do número de associados; perda de confiança dos associados; multas regulatórias e custos de conformidade e de remediação; perda de receita devido à menor demanda pelos serviços do fundo de pensão; aumento de custos relacionados à recuperação reputacional. São impactos potenciais, com probabilidade parcial de ocorrência e magnitude moderada, cujos riscos vêm sendo mitigados por uma série de ações estratégicas ligadas ao aprimoramento da jornada do associado com a Previ.
Oportunidades financeiras Melhorar a visibilidade sobre a alocação dos investimentos ligados às reservas previdenciárias dos associados; maior digitalização dos canais de comunicação e aprimoramento da linguagem utilizada, trazendo informações mais simplificadas e customizadas.
Valor econômico direto gerado (em R$ mil) 9.557.642

 

Valor econômico distribuído (em R$ mil)
Custos operacionais 5.755.320
Salários e benefícios de empregados 292.230
Pagamentos a provedores de capital
Pagamentos ao governo 76.105
Investimentos na comunidade 18.574.784
Total 24.698.439,00

 

Valor econômico retido (em R$ mil)
“Valor econômico direto gerado” menos “Valor econômico distribuído” -15.140.797

 

A Previ busca garantir a transparência e a eficácia na comunicação com seus associados e demais públicos de interesse. A responsabilidade dessa ação é do núcleo de Comunicação e Marketing da Gerência de Governança, Estratégia e Sustentabilidade, e é normatizada pela Política e Diretrizes de Comunicação da Entidade. O documento estabelece diretrizes para que todas as formas de comunicação sigam princípios éticos, de transparência, de clareza, qualidade, tempestividade e objetividade. Além disso, mantém correlação com o Código de Ética e o Guia de Conduta da Entidade.

O foco da comunicação com os associados e seus familiares é prestar contas sobre a gestão e o desempenho dos planos de benefícios, promover a cultura previdenciária, além de informar sobre planos, produtos e direitos para preparar os participantes para decisões conscientes. A frequência de divulgações varia conforme a estratégia e os normativos, como o cumprimento da Resolução CNPC nº 32/2019 para divulgações periódicas.

A comunicação inclui conteúdos detalhados sobre riscos, benefícios, custos e limitações dos produtos e serviços, assegurando que os associados tomem decisões bem-informadas. Isenções de responsabilidade legais são apresentadas de forma clara e acessível. A estratégia se diferencia entre públicos institucionais e varejistas, ajustando o conteúdo e estilo para atender às necessidades específicas de cada segmento.

A Previ mantém uma estratégia de comunicação omnichannel, priorizando a transparência e o acesso à informação para seus associados. Além dos canais tradicionais (Central 0800, Fale Conosco, Assessoria Previdenciária, Previ Presente, site, Relatório Anual e notícias na imprensa), a Entidade vem fortalecendo sua presença digital por meio de redes sociais (Instagram, Facebook e LinkedIn) e aprimorou seu canal de conteúdo no YouTube. O chatbot Previx, lançado em março para contatos pelo Whatsapp, ampliou a disponibilidade de informações aos participantes em um novo canal. A modernização da plataforma de telefonia aumentou a eficiência e reduziu custos operacionais.

A entidade adota um compromisso com a satisfação dos associados, expresso no Plano Estratégico e Tático 2025-2029, com foco na simplificação de processos, ampliação da satisfação, aumento do engajamento e melhoria da experiência digital. A Política e Diretrizes de Comunicação Institucional orienta práticas de comunicação com os associados, complementadas por pesquisas de satisfação periódicas que avaliam serviços, produtos e atendimento.

A gestão responsável de investimentos inclui na abordagem ASGI para tomada de decisões da Previ o tema Mudanças climáticas, considerado material para a Entidade.

A Previ adota normas e compromissos relacionados ao tema, como as políticas de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI, de Investimentos, Código Previ de Melhores Práticas ASGI e Guia Previ de Melhores Práticas ASGI em Investimentos. Além disso, é signatária de iniciativas como CDP e IPC, reforçando sua responsabilidade climática.

Na gestão do tema material Mudanças climáticas, a Previ identifica impactos reais positivos, como a contribuição para a descarbonização do setor por meio do engajamento da Entidade como investidora institucional responsável, refletido na atuação de conselheiros eleitos em empresas participadas.

Por outro lado, os impactos negativos incluem o acúmulo de gases de efeito estufa (GEE) devido a emissões fora do controle operacional da Entidade. São os GEE do Escopo 3, relacionados a atividades de fornecedores, parceiros comerciais, associados e carteira de investimentos. Além deles, há as emissões operacionais da própria organização (Escopos 1 e 2, relacionadas às atividades dos seus escritórios).

Em 2024, o consumo total de energia dentro da Previ foi de 3.251,81 GJ, proveniente exclusivamente de eletricidade adquirida para consumo próprio. Não houve consumo de combustíveis não renováveis ou renováveis, nem vendas de excedentes de eletricidade, aquecimento, resfriamento ou vapor autogerado.

A eficácia das medidas é monitorada com base nos resultados dos engajamentos com os stakeholders relacionados ao tema material, na avaliação da evolução das práticas climáticas das empresas e follow-ups para tratar questões não solucionadas.

Os aprendizados obtidos, como a necessidade de aprimorar políticas e guias, foram incorporados em processos e normativos, incluindo revisões na metodologia de aferição de riscos climáticos e no Código e Guia de Melhores Práticas ASGI.

Oportunidades e riscos climáticos

A Previ identifica e gerencia riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, com foco principal nas empresas de renda variável em que possui investimentos. Eles incluem riscos físicos (agudos e crônicos) e de transição (reputacional, de mercado, tecnológico, regulatório e legal), classificados conforme as definições do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD). A materialização desses eventos pode resultar em desvalorização ou valorização das ações, impactando diretamente os investimentos da entidade.

Em 2024, a Previ formalizou uma metodologia para aferir a criticidade dos riscos climáticos em seus planos de benefícios. Essa metodologia considera fatores como a exposição das empresas aos riscos físicos e de transição, a gestão climática das companhias, o volume de investimentos e o número de empresas avaliadas. Aspectos como emissões de GEE e estratégias de descarbonização das empresas investidas são analisados por meio do Questionário ASGI.

Com base na criticidade apurada, são elaborados planos de ação para mitigar os riscos, compostos por ações de engajamento. Ela é avaliada semestralmente e o andamento dos planos de ação é acompanhado trimestralmente, utilizando indicadores-chave de risco (KRIs). A metodologia também permite avaliação individual das empresas investidas, possibilitando uma análise aprofundada de sua exposição climática e a criação de planos de engajamento assertivos.

O mapeamento de riscos climáticos considera potenciais mudanças substanciais nas operações, receitas ou despesas das empresas investidas. Embora ainda não haja um sistema para calcular as implicações financeiras ou os custos associados à materialização desses eventos, a Previ planeja iniciar estudos para mensurá-las. A metodologia atual classifica os riscos de forma qualitativa, com níveis de criticidade categorizados como baixo, moderado, alto ou extremo.

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Acúmulo de GEE na atmosfera devido às emissões fora do controle operacional da Entidade (escopo 3 – consumo de energia nos fornecedores, parceiros comerciais, associados e carteira de investimento). O impacto é abrangente e de intensidade média. Acontece no momento porque é inerente à atividade da Previ, principalmente no que diz respeito às emissões das empresas investidas, é abrangente e de intensidade média.
Riscos financeiros Estabelecimento de um mercado de carbono regulado; incrementos nas premissas legais e regulatórias sobre mudanças climáticas, podendo aumentar os custos operacionais para empresas que geram altas emissões de GEE, com consequente desvalorização de ativos; potenciais danos de reputação ligados a investimentos em setores de maior impacto climático, como o de combustíveis fósseis.
Efeitos financeiros Custos adicionais devido à internalização do preço de carbono nas operações; perda da confiança dos associados, resultando em possíveis perdas de receita e impacto negativo na imagem; necessidade de empresas do portfólio terem que se adequar a novas premissas e regulações sobre o tema, gerando potencial desvalorização de ativos. A Previ vem monitorando o impacto potencial das mudanças climáticas no portfólio e desenvolvendo estratégias para mitigação, pois são riscos mapeados como prováveis de se materializarem e de magnitude moderada.
Oportunidades financeiras O tema foi bastante citado em sinergia com o de investimento responsável. Os pontos que se destacam são: a falta de padronização de reporte de dados pelas empresas; a demanda por capacitação específica para análise desses dados; a crescente necessidade de preparação e orientação para conselheiros sobre o tema; e o desafio de gerenciar o progresso (ou não) das empresas investidas após a análise da ferramenta de rating da Previ.

Em 2024, o consumo total de energia dentro da Previ foi de 3.251,81 GJ, proveniente exclusivamente de eletricidade adquirida para consumo próprio. Não houve consumo de combustíveis não renováveis ou renováveis, nem vendas de excedentes de eletricidade, aquecimento, resfriamento ou vapor autogerado.

 

Emissões diretas de gases de efeito estufa (tCO2 equivalente)1, 2, 3, 4
2023
Escopo 1 52,8
Escopo 2 Abordagem de localização 36,7
Abordagem de escolha de compra – aquisição de energia 30,1
Escopo 3 2.141.449,9
Total de emissões 2.141.569,6

1 Os gases incluídos no cálculo do escopo 1 são: CO2 e HFCs.
2 Os gases incluídos no cálculo do escopo 2 e 3 são:  CO2, CH4 e N2O.
3 É utilizada a ferramenta do GHG Protocol, especificamente para cálculo de emissões de transporte, e para o consumo de energia o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN).
4 Este indicador não era reportado em ciclos anteriores. Neste ciclo, por se tornar um tema material, optou-se por apresentar os dados de 2023, pois os de 2024 ainda não foram finalizados. Após a finalização, poderão ser acessados no link: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/4160.

 

Emissões diretas de gases de efeito estufa (tCO2 equivalente)1, 2, 3, 4
2023
Escopo 1 52,8
Escopo 2 Abordagem de localização 36,7
Abordagem de escolha de compra – aquisição de energia 30,1
Escopo 3 2.141.449,9
Total de emissões 2.141.569,6

1 Os gases incluídos no cálculo do escopo 1 são: CO2 e HFCs.
2 Os gases incluídos no cálculo do escopo 2 e 3 são:  CO2, CH4 e N2O.
3 É utilizada a ferramenta do GHG Protocol, especificamente para cálculo de emissões de transporte, e para o consumo de energia o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN).
4 Este indicador não era reportado em ciclos anteriores. Neste ciclo, por se tornar um tema material, optou-se por apresentar os dados de 2023, pois os de 2024 ainda não foram finalizados. Após a finalização, poderão ser acessados no link: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/4160.

 

Emissões diretas de gases de efeito estufa (tCO2 equivalente)1, 2, 3, 4
2023
Escopo 1 52,8
Escopo 2 Abordagem de localização 36,7
Abordagem de escolha de compra – aquisição de energia 30,1
Escopo 3 2.141.449,9
Total de emissões 2.141.569,6

1 Os gases incluídos no cálculo do escopo 1 são: CO2 e HFCs.
2 Os gases incluídos no cálculo do escopo 2 e 3 são:  CO2, CH4 e N2O.
3 É utilizada a ferramenta do GHG Protocol, especificamente para cálculo de emissões de transporte, e para o consumo de energia o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN).
4 Este indicador não era reportado em ciclos anteriores. Neste ciclo, por se tornar um tema material, optou-se por apresentar os dados de 2023, pois os de 2024 ainda não foram finalizados. Após a finalização, poderão ser acessados no link: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/4160.

Reduções de emissões de GEE (tCO2 equivalente)1, 2, 3
2023
Escopo 1 30,0
Escopo 2 -3,7
Escopo 3 41.015,4

1 No Escopo 1, houve um aumento na emissão de GEE devido ao retorno dos funcionários ao trabalho presencial no pós-pandemia, impactando o uso de extintores e ar-condicionado. Já no Escopo 2, observou-se uma redução nas emissões de GEE em função da utilização de créditos de energia provenientes da Usina Fotovoltaica.
2 É utilizada a ferramenta do GHG Protocol, especificamente para cálculo de emissões de transporte, e para o consumo de energia o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN).
3 Este indicador não era reportado em ciclos anteriores. Neste ciclo, por se tornar um tema material, optou-se por apresentar os dados de 2023, pois os de 2024 ainda não foram finalizados. Após a finalização, poderão ser acessados no link: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/4160.

Dentre os fundamentos para as decisões de investimentos da Previ estão as Diretrizes ASGI das Políticas de Investimentos. Esse direcionamento promove a sustentabilidade dos negócios, gera valor para os associados e contribui para a longevidade das empresas investidas. A avaliação das empresas de renda variável, realizada pela Previ, gera um rating ASGI baseado em um questionário elaborado pela Diretoria de Participações. Ele abrange critérios qualitativos e quantitativos, incluindo filtro negativo de integridade, análise de materialidade setorial, oportunidades e controvérsias. O rating obtido e a mensuração dos riscos ASGI subsidiam as decisões da Diretoria de Investimentos.

A aplicação das Políticas de Investimentos em 2024 aprofundou a implantação das Diretrizes ASGI, integrando os princípios ambientais, sociais, de governança e de integridade nas estratégias de cada um dos planos. O capítulo sobre Princípios ASGI destaca a propriedade ativa, engajamento de investidores, impacto social positivo, diversidade, pegada de carbono e transição energética, em linha com o investimento responsável.

Adicionalmente, a Política de Governança de Investimentos estabelece diretrizes para análise, monitoramento e controle das aplicações, incluindo instrumentos de análise prévia para mitigar riscos, como o Risco ASGI, que engloba fatores ambientais, sociais, de governança e integridade.

A Gerência de Inteligência de Mercado e Risco de Negócios, vinculada à Diretoria de Planejamento, é responsável pela elaboração, formulação e atualização das Políticas de Investimentos e da Política de Governança de Investimentos.

Os eixos ambiental e social das Políticas de Investimentos incluem:

  • Ambiental: foco em retornos sustentáveis ajustados ao risco ambiental de longo prazo, com destaque para mudanças climáticas e transição energética. Premissas incluem manejo sustentável, redução de emissões de gases de efeito estufa, combate ao desmatamento, preservação de biomas, ecossistemas e recursos hídricos.
  • Social: integração de aspectos sociais no processo de investimento, promovendo uma transição socioeconômica justa. As estratégias incluem engajamento em programas de equidade de raça e gênero, combate à discriminação, respeito aos direitos humanos e apoio às comunidades e povos originários, quando aplicável.

As políticas abordam o Risco ASGI e as mudanças do clima para mapear e monitorar os riscos e impactos no portfólio da Previ. Os riscos climáticos são classificados como físicos, decorrentes de mudanças nos padrões climáticos, e de transição, associados a mudanças econômicas e sociais rumo a uma economia de baixo carbono.

A partir de 2025, ativos com rating “F” (classificação concedida a ativos com práticas vedadas pela entidade) terão restrições a novas aquisições e serão priorizados para desinvestimento de acordo com critérios estabelecidos na Política de Investimentos.

Os procedimentos para avaliação e classificação de riscos ambientais e sociais nas linhas de negócios da Previ envolvem processos robustos e integrados.

Em nível corporativo, esses riscos são avaliados semestralmente pela Gerência de Estratégia, Governança e Sustentabilidade e, no contexto das empresas participadas, pela Gerência de Participações Mobiliárias. A avaliação segue a metodologia da Matriz de Riscos Corporativos e conta com o apoio da Gerência Gestão de Riscos e Compliance, que conduz a revisão desses riscos.

No âmbito dos investimentos em renda variável, a Gerência de Participações Mobiliárias aplica anualmente, ou de forma extraordinária em casos relevantes, o questionário ASGI a todas as empresas do Índice Ibovespa e a companhias relevantes fora do índice. As principais fontes de informação incluem provedores de dados, a B3, sites de relações com investidores, relatórios de sustentabilidade, órgãos governamentais e outros provedores de informações. Paralelamente, a Gerência de Inteligência de Mercado e Risco de Negócios utiliza a Matriz de Atratividade Setorial, que analisa estruturalmente os setores da economia, incluindo aspectos socioambientais e governança.

Dentre os fundamentos para as decisões de investimentos da Previ estão as Diretrizes ASGI das Políticas de Investimentos. Esse direcionamento promove a sustentabilidade dos negócios, gera valor para os associados e contribui para a longevidade das empresas investidas. A avaliação das empresas de renda variável, realizada pela Previ, gera um rating ASGI baseado em um questionário elaborado pela Diretoria de Participações. Ele abrange critérios qualitativos e quantitativos, incluindo filtro negativo de integridade, análise de materialidade setorial, oportunidades e controvérsias. O rating obtido e a mensuração dos riscos ASGI subsidiam as decisões da Diretoria de Investimentos.

Com base nesse rating ASGI, a Previ engaja ativamente as empresas de sua carteira de renda variável, buscando melhorias e propondo a adoção de práticas que revertam riscos identificados. Essa iniciativa pode ser individual ou em conjunto com outros acionistas, por meio de conselheiros indicados e eleitos com o apoio institucional da Previ ou por meio de iniciativas das quais a Previ é signatária, como PRI, IPC e CDP. Em 2024, foram realizados 77 engajamentos com empresas, selecionadas após a identificação de lacunas ASGI.

Dentre os fundamentos para as decisões de investimentos da Previ estão as Diretrizes ASGI das Políticas de Investimentos. Esse direcionamento promove a sustentabilidade dos negócios, gera valor para os associados e contribui para a longevidade das empresas investidas. A avaliação das empresas de renda variável, realizada pela Previ, gera um rating ASGI baseado em um questionário elaborado pela Diretoria de Participações. Ele abrange critérios qualitativos e quantitativos, incluindo filtro negativo de integridade, análise de materialidade setorial, oportunidades e controvérsias. O rating obtido e a mensuração dos riscos ASGI subsidiam as decisões da Diretoria de Investimentos.

Com base nesse rating ASGI, a Previ engaja ativamente as empresas de sua carteira de renda variável, buscando melhorias e propondo a adoção de práticas que revertam riscos identificados. Essa iniciativa pode ser individual ou em conjunto com outros acionistas, por meio de conselheiros indicados e eleitos com o apoio institucional da Previ ou por meio de iniciativas das quais a Previ é signatária, como PRI, IPC e CDP. Em 2024, foram realizados 77 engajamentos com empresas, selecionadas após a identificação de lacunas ASGI.

A Previ também realiza estudos sobre megatendências, como economia da longevidade, mudanças climáticas e inovação tecnológica, monitorando ativos financeiros com potencial impacto positivo no trinômio risco, retorno e realidade, como green bonds, créditos de carbono e tecnologias limpas. Esses estudos contribuem para alinhar a alocação estratégica de ativos às tendências globais.

A seleção de gestores de fundos externos é criteriosa, priorizando aqueles que demonstram adesão às melhores práticas de governança e investimento responsável. O processo inclui avaliação de políticas de integridade, códigos de conduta, ações para prevenção de fraude e corrupção, além de práticas ASGI na escolha de ativos. A Previ monitora periodicamente os gestores habilitados e realiza reuniões de esclarecimento, quando necessário, para garantir alinhamento às suas diretrizes.

A aplicação das Políticas de Investimentos em 2024 aprofundou a implantação das Diretrizes ASGI, integrando os princípios ambientais, sociais, de governança e de integridade nas estratégias de cada um dos planos. O capítulo sobre Princípios ASGI destaca a propriedade ativa, engajamento de investidores, impacto social positivo, diversidade, pegada de carbono e transição energética, em linha com o investimento responsável.

O Conselho da Previ supervisiona os riscos e oportunidades relacionados ao clima por meio de processos e reportes periódicos.

A Gerência de Participações (Gepar) informa semestralmente à Área de Controles Internos (Conin) a criticidade dos riscos climáticos e os planos de ação referentes a eles e que têm relação com os investimentos em renda variável. Esses dados integram a Matriz de Riscos Corporativos da Previ. A Conin, por sua vez, reporta semestralmente esses resultados à Diretoria Executiva e ao Conselho Deliberativo, além de apresentar trimestralmente um Relatório Gerencial de Riscos Corporativos, incluindo os planos de ação voltados aos riscos climáticos.

Na formulação da estratégia e gestão de riscos, as questões climáticas são consideradas na definição de planos de ação e políticas. O Plano Estratégico e Tático da Previ inclui uma meta climática atrelada ao Objetivo Estratégico “Gestão sustentável dos planos de benefícios” e ao direcionador “Melhorar a estratégia de investimentos ASGI”. Além disso, na aprovação desse Plano, o Conselho Deliberativo considera o impacto potencial das mudanças climáticas no portfólio de investimentos da Entidade, incluindo um indicador estratégico que mede a adequação da carteira aos critérios ASGI. Ele se desdobra em iniciativas para engajamento com empresas investidas, visando à mitigação de emissões de gases de efeito estufa e à correção de lacunas ambientais, sociais, de governança e integridade.

Embora o impacto das mudanças climáticas seja relevante para os investimentos, sua influência na elaboração do Orçamento Anual de Despesas Administrativas da Previ é limitada. No que se refere ao monitoramento do desempenho organizacional, o Conselho Deliberativo aprova e acompanha a execução do Plano Estratégico e Tático, avaliando resultados junto ao Conselho Fiscal, à Diretoria Executiva e ao Comitê de Auditoria. Comitês Diretivos e Executivos, compostos por representantes de áreas diretamente envolvidas, acompanham a evolução dos indicadores e iniciativas relacionadas ao tema.

A supervisão dos investimentos da Previ, realizada pelos conselhos Deliberativo e Fiscal e pelo Comitê de Auditoria, considera todas as políticas internas da Entidade, incluindo a de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI e a de Investimentos. No entanto, a gestão de capital, aquisições e alienações não possui um foco específico em questões climáticas, incorporando-as por meio das diretrizes ASGI.

O monitoramento do progresso das metas climáticas segue a mesma estrutura, com acompanhamento pelos conselhos Deliberativo e Fiscal, Diretoria Executiva e Comitês de Governança.

No âmbito dos investimentos em renda variável, a Gerência de Participações (Gepar) é responsável por aprovar a criticidade dos riscos climáticos e os planos de ação, sob a supervisão do Gerente Executivo da área. O cumprimento das metas climáticas do Plano Estratégico e Tático é validado pelo Diretor de Participações, enquanto a metodologia utilizada para aferição desses riscos é aprovada pelo Comitê de Gestão de Participações. Além disso, o referencial normativo que orienta a gestão dos riscos ASGI e climáticos é aprovado pelo Gerente Executivo da Gepar ou pelo Grupamento de Gestores/Diretoria Executiva.

A estrutura organizacional da Previ inclui comitês especializados na gestão de riscos e sustentabilidade. O Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos tem caráter consultivo e acompanha os indicadores de risco da Previ, incluindo os climáticos e seus respectivos planos de mitigação. Já o Comitê de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI é responsável por avaliar e propor ações e estratégias voltadas à sustentabilidade e boas práticas ASGI. A Gerência Executiva de Estratégia, Governança e Sustentabilidade também desempenha um papel estratégico ao fomentar a cultura ASGI, consolidar e gerir informações e promover o alinhamento das ações sustentáveis em todas as áreas da Previ.

Os comitês e gerências que lidam com questões climáticas são subordinados à Diretoria Executiva, que reporta diretamente ao Conselho Deliberativo. Na Gepar, o Gerente Executivo responde ao Diretor de Participações, que integra o colegiado responsável por reportar ao Conselho Deliberativo. A Gerência Executiva de Estratégia, Governança e Sustentabilidade, por sua vez, é vinculada à Presidência da Previ.

A avaliação dos riscos climáticos nos investimentos em renda variável é conduzida pela Gepar por meio de diagnósticos formais e engajamento com empresas investidas. O Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos monitora indicadores de riscos climáticos e o andamento dos planos de mitigação, enquanto o Comitê de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI propõe diretrizes estratégicas para a sustentabilidade da Previ. A Gerência Executiva de Estratégia, Governança e Sustentabilidade também inclui as questões climáticas em sua gestão mais ampla dos temas ASGI.

A alta administração é informada sobre questões climáticas por meio de relatórios periódicos. Saiba mais no conteúdo TCFD 1. Recomendação A – Descreva como o Conselho supervisiona os riscos e oportunidades relacionados ao clima.

A Previ adota diferentes horizontes de tempo para a análise de riscos e oportunidades relacionados ao clima, considerando a jornada do seu principal produto, o plano de benefícios previdenciários:

  • Curto prazo: até cinco anos;
  • médio prazo: cinco a quinze anos; e
  • longo prazo: acima de quinze anos.

Para determinar os riscos que podem ter impacto financeiro material, a Previ utiliza uma metodologia para aferição da criticidade dos riscos climáticos no portfólio de investimentos em renda variável e empresas de capital aberto. Essa análise, conduzida pela Gerência de Participações, é qualitativa e não financeira.

Além disso, a Matriz de Riscos Corporativos é a ferramenta que possibilita uma gestão integrada dos principais riscos da organização. Esse instrumento registra os riscos mais relevantes, seus níveis de criticidade, as respostas adotadas, os planos de ação para mitigação, os KRIs para monitoramento, além de controles e responsáveis. Essa abordagem permite priorizar riscos conforme critérios quantitativos e qualitativos estabelecidos pela Previ.

No que se refere à identificação de oportunidades, a Previ realiza um levantamento durante o processo de planejamento estratégico. Esse trabalho é baseado na consulta a stakeholders e na análise de estudos de megatendências, cenários macroeconômicos e previdenciários, entre outros insumos.

As questões climáticas impactam principalmente o portfólio de investimentos da Previ, no qual se concentra a maior parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE) inventariadas. Para gerenciar esses impactos, a Entidade acompanha os riscos climáticos mapeados nos diversos setores em que possui investimentos. No Plano Estratégico e Tático, há um indicador específico que mensura a adequação do portfólio às questões ASGI, incluindo aspectos climáticos. No nível tático, são realizadas iniciativas de engajamento com empresas investidas para abordar lacunas relacionadas à emissão de GEE e demais temas ASGI.

Os impactos climáticos influenciam diferentes áreas da Previ. Nos produtos e serviços, afetam diretamente os investimentos, fundamentais para a sustentabilidade dos planos de benefícios previdenciários. Na cadeia de valor, abrangem tanto empresas quanto empreendimentos imobiliários, que possuem diferentes graus de vulnerabilidade a eventos climáticos.

A Entidade gerencia esses impactos por meio do monitoramento contínuo e da implementação de ações estratégicas nos investimentos. A Previ também vem ampliando a consideração de fatores ASGI em suas decisões de investimento, utilizando um rating ASGI interno para mitigar riscos e orientar investimentos e desinvestimentos.

Em relação às operações da Entidade, os riscos climáticos são considerados baixos devido à natureza administrativa de suas atividades. Em termos de impacto financeiro, as receitas e custos da Previ são pouco influenciados pelo clima, pois sua arrecadação administrativa visa apenas custear a operação. Já a posição financeira pode ser afetada pela valorização dos ativos no portfólio de investimentos, o que pode influenciar a rentabilidade necessária para o pagamento de benefícios aos associados.

No que se refere ao planejamento financeiro, a Previ adota um processo anual de orçamentação que não inclui questões climáticas, devido à sua atividade de gestão previdenciária e ao fato de ser uma instituição sem fins lucrativos. No entanto, aspectos climáticos são considerados na gestão do portfólio de investimentos, a partir da Matriz de Riscos Corporativos e do Inventário de Emissões de GEE.

No âmbito da transição para uma economia de baixo carbono, a Previ atua junto às empresas investidas, incentivando o estabelecimento e cumprimento de metas de redução de emissões de GEE e a adoção de estratégias de descarbonização. A diminuição das emissões dessas empresas contribui diretamente para a redução do escopo 3 da Previ.

A Previ adota uma metodologia para avaliar os riscos climáticos em seu portfólio de investimentos em renda variável, considerando, entre outros parâmetros, o alinhamento das companhias ao aumento de temperatura estabelecido pelo Acordo de Paris. Como parte da estratégia para mitigar esses riscos, a Gerência de Participações (Gepar) desenvolve planos de ação para engajamentos diretos e coletivos com empresas investidas, incentivando-as a adotarem compromissos e medidas alinhadas à transição para uma economia de baixo carbono.

Os riscos e oportunidades climáticos impactam principalmente o portfólio de investimentos, que inclui ativos imobiliários e empresas de diversos setores, alguns dos quais apresentam maior vulnerabilidade às mudanças do clima. Além disso, novas regulamentações, mais rígidas, podem influenciar os investimentos sob maior risco climático, e eventos negativos em empresas investidas podem gerar danos à imagem da Previ.

Para lidar com esses riscos, a Previ já incorpora a análise de fatores climáticos em sua Matriz de Riscos Corporativos e adota planos de ação voltados para o engajamento com empresas, visando à redução da emissão de GEE no portfólio. As análises ASGI também subsidiam decisões de investimento.

O impacto potencial das questões climáticas está concentrado na valorização dos ativos do portfólio, que pode ser afetada por eventos climáticos e transições regulatórias, dificultando a rentabilidade necessária para garantir o pagamento de benefícios aos associados. Embora a Previ já adote estratégias de mitigação e engajamento, ainda não trabalha com cenários climáticos específicos para avaliar o impacto de diferentes horizontes de tempo.

A Previ dispõe de um processo interno, chamado de Gerir riscos ASGI e climáticos, para avaliar a criticidade desses riscos e fornecer indicadores que integram a Matriz de Riscos Corporativos da instituição. Esse processo permite identificá-los classificá-los, considerando sua relevância em relação a outros riscos corporativos. A avaliação dos riscos climáticos na Matriz é baseada no pilar de Risk Assessment (Avaliação de Riscos) do COSO (sigla em inglês para Committee of Sponsoring Organizations, referência internacional para gerenciamento de riscos financeiros).

Nos investimentos em renda variável, a Previ avalia requisitos regulatórios por meio da análise ASGI, aplicando critérios específicos conforme o contexto. Além disso, a entidade segue a Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) 4994, que regula os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar e exige a consideração de aspectos ambientais, sociais, de governança e de sustentabilidade econômica na análise de riscos. A Entidade iniciou, também, uma análise de adequação aos pronunciamentos do Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS) – CBPS 1 e 2, que tratam da divulgação de impactos e oportunidades ligadas a questões ASGI.

A Previ adota um processo formalizado para a gestão dos riscos climáticos em seu portfólio de investimentos em renda variável, utilizando uma metodologia estruturada para aferir a criticidade desses riscos. O gerenciamento é conduzido por meio da construção e implementação de planos de ação, que envolvem iniciativas de engajamento individual ou coletivo com as companhias investidas, visando à mitigação de tais riscos e a promoção de melhores práticas.

Riscos de baixa criticidade são monitorados continuamente, com a decisão de retê-los ou aceitá-los. Já os classificados como moderados, altos ou extremos demandam uma resposta ativa, por meio da implementação de planos de ação para reduzir sua probabilidade e/ou minimizar os impactos caso venham a se concretizar.

A criticidade dos riscos climáticos, aferida na carteira de investimentos em renda variável compõe a Matriz de Riscos Corporativos da Previ, cuja gestão é de competência da área de Controles Internos.

No âmbito dos investimentos em renda variável, a principal métrica adotada para mensurar os riscos climáticos é a criticidade, calculada com base na exposição das companhias aos riscos físicos e de transição, emissões de gases de efeito estufa (GEE) e informações do Carbon Disclosure Project (CDP).

Embora não haja uma conexão direta entre questões climáticas e políticas de remuneração, um dos indicadores estratégicos da Previ mede a evolução do portfólio em relação a temas ASGI, incluindo aspectos climáticos. Esse indicador é um dos componentes que influenciam a remuneração variável da Diretoria Executiva.

Além disso, a Previ está em processo de aquisição de créditos de carbono para compensação de suas emissões de escopo 1 e 2.

No Escopo 1, que inclui emissões diretas da organização, os principais riscos associados envolvem aspectos regulatórios, financeiros, ambientais e reputacionais, decorrentes do não cumprimento de limites legais ou da exposição a impactos ambientais adversos.

No Escopo 2, referente às emissões indiretas da compra de eletricidade, os riscos incluem sanções regulatórias, aumento dos custos de energia, disponibilidade de fornecimento e impactos ambientais relacionados ao consumo energético.

O Escopo 3, que abrange as emissões indiretas da cadeia de valor, representa a maior parcela das emissões da Previ, especialmente na categoria de investimentos. Os principais riscos incluem danos reputacionais devido à falta de transparência na comunicação dessas emissões, impactos financeiros relacionados a investimentos em tecnologias de mitigação e riscos ambientais associados às emissões geradas pelos parceiros e fornecedores.

A Previ estabeleceu metas de médio e longo prazo para gerenciar riscos e oportunidades relacionados ao clima em seus investimentos, especialmente no portfólio de renda variável. Os riscos associados à água, energia, uso do solo e gestão de resíduos são avaliados por meio do rating ASGI individual das companhias, calculado com base em metodologia própria aplicada por meio do questionário ASGI. A principal meta estabelecida é melhorar continuamente a nota média ponderada desse rating.

A métrica utilizada para mensuração dessa meta é o rating ASGI do portfólio, calculado com base no peso de cada ativo. O objetivo é absoluto e visa garantir que o portfólio da Previ esteja preparado para lidar com impactos e oportunidades relacionadas a aspectos ASGI, incluindo questões climáticas, essenciais para a sustentabilidade de longo prazo da Entidade. A meta é renovada anualmente, com o objetivo de aprimorar constantemente a classificação do portfólio. O progresso é mensurado comparando-se a avaliação do rating ASGI do ano anterior, servindo como referência para a meta do ciclo seguinte.

Para viabilizar o atingimento dessa meta de longo prazo, foram estabelecidas metas táticas de curto prazo, que incluem ações de engajamento com as empresas investidas para redução da emissão de GEE e para a correção de lacunas identificadas no rating ASGI.

Ética e integridade são pilares da governança corporativa e essenciais para a sustentabilidade da Previ. A Entidade dispõe de um Programa de Integridade, iniciado em 2014, que se baseia no Código de Ética, no Guia de Conduta e na Política de Integridade para orientar as condutas internas e externas, prevenindo e mitigando riscos de irregularidades. A Gerência de Gestão de Riscos e Compliance coordena o Programa, assegurando sua implementação em todos os níveis.

Para fazer a gestão do tema material Ética, Integridade e Compliance, a Previ mapeia impactos positivos potenciais e impactos negativos tanto reais quanto potenciais visando desenvolver ações de controle e mitigação.

Os impactos reais positivos incluem o aumento do uso de canais de denúncia, com processos de apuração seguros e eficientes. Por outro lado, os impactos reais negativos envolvem casos de corrupção em empresas investidas e conflitos decorrentes de comportamentos antiéticos com colaboradores ou parceiros da cadeia de valor.

Os impactos reais negativos são tratados por meio de um canal de denúncias gerenciado de forma independente pela empresa Contato Seguro.

Por sua vez, entre os impactos potenciais negativos mapeados e monitorados estão a possibilidade de ocorrência de casos de corrupção na cadeia de valor, fraudes financeiras na própria Entidade e em contratos com parceiros comerciais e fornecedores.

 

Impactos socioambientais e aspectos financeiros do tema material

Impactos socioambientais Ocorrência de casos de corrupção, bem como de fraudes financeiras em empresas investidas; já houve registro de ocorrência desse tipo de impacto, que é de característica irreversível, com alta intensidade e abrangente. Aumento do uso dos canais de denúncia para registro de comportamentos antiéticos e de violação dos direitos humanos em função de processos de apuração seguros e eficientes dentro da Previ.
Riscos financeiros Associação da Previ à propagação de comportamentos antiéticos; aumento de processos e incrementos em premissas legais e regulatórias relacionadas à exposição a eventos de corrupção, fraude e integridade. A Previ busca mitigar esses riscos por meio de sua estrutura de governança e pelo posicionamento da Entidade em questionamentos ligados a empresas investidas que se relacionem de alguma forma com a atuação da Previ como investidora institucional.
Efeitos financeiros Perda de receita devido à menor demanda pelos produtos do fundo de pensão; custos adicionais relacionados às tratativas legais dos processos e de necessidade de adequação às novas premissas e regulações sobre o tema. Os riscos são parcialmente prováveis e severos em magnitude.
Oportunidades financeiras

A Previ utiliza metas e indicadores específicos para avaliar suas ações na gestão do tema, como o monitoramento do volume de denúncias recebidas e seu resultado (procedentes ou improcedentes), processos suscetíveis a fraudes, para avaliar se estão dentro do apetite de risco estabelecido, e avaliações de fornecedores para assegurar a aplicação das diretrizes da Política de Integridade.

Para gerenciar os impactos, a Previ monitora o Risco de Imagem e o Risco de Governança/Integridade, por meio da Matriz de Riscos Corporativos, avaliando questões como transparência e controles. A eficácia das medidas é avaliada pelo Programa de Integridade, que inclui auditorias internas e externas, além de indicadores como o percentual de funcionários que concluíram a Trilha Ética e aderiram às campanhas anuais relacionadas ao Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade.

Todas essas medidas são revisadas periodicamente para aperfeiçoamento. Os aprendizados obtidos envolvem melhorias nos controles adotados em processos, incluindo a revisão de procedimentos e instrumentos utilizados para devida diligência de integridade. Nesse trabalho de melhoria contínua, o feedback dos stakeholders é essencial para a revisão e o aprimoramento das práticas implementadas.

Gestão de riscos

A Previ adota uma gestão de riscos pautada na avaliação da probabilidade e impacto de materialização de eventos operacionais e corporativos, consolidados em matrizes específicas. A análise abrange impactos diretos e indiretos, buscando proteger os interesses dos associados e a sustentabilidade dos planos da Previ.

Para prevenir impactos negativos potenciais, a Previ adota o Modelo Referencial de Linhas (MRL), que estrutura uma governança de defesa para a Entidade. A 1ª linha é representada pelas unidades organizacionais, responsáveis pela identificação e controle de riscos. A 2ª linha, composta pela Gerência Gestão de Riscos e Compliance, apoia e monitora a 1ª linha, disseminando a cultura em gestão de riscos e de conformidade. A 3ª linha, representada pela Auditoria Interna, avalia, de forma independente e objetiva, a eficácia da governança e do gerenciamento de riscos e controles. Procedimentos de devida diligência e de integridade também são aplicados para garantir que parceiros comerciais adotem práticas éticas.

O combate à corrupção está incluído nas ferramentas e instrumentos de integridade de que dispõe a Previ. O fortalecimento da cultura ética se dá por meio da disseminação das políticas junto aos funcionários e demais stakeholders e por treinamentos.

Anualmente, é aplicada a Matriz de Riscos Operacionais da Entidade. Nela, são identificados os riscos operacionais associados a todos os processos conduzidos pela Previ, incluindo os relacionados à corrupção. Esses riscos têm suas criticidades calculadas com base na probabilidade de materialização e nos impactos em caso de sua ocorrência.

Os riscos classificados dentro do apetite a riscos da Entidade são monitorados continuamente pelas áreas responsáveis. Já aqueles fora desse enquadramento são tratados, visando à sua mitigação, por meio da implementação de planos de ação.

Em 2024, foram analisados 766 processos, nos quais foram identificados quatro riscos relacionados à corrupção envolvendo a possibilidade de pagamentos indevidos. Esses riscos são incluídos na Matriz de Riscos Operacionais para constante monitoramento.

A Previ avalia riscos de corrupção por meio de processos abrangentes. Ações como contratação de fornecedores e prestadores de serviços possuem normas e procedimentos específicos para devida diligência, incluindo avaliação de integridade.

Em 2024, não foram registrados casos confirmados de corrupção envolvendo a Previ.

A Previ possui 12 membros no mais alto órgão de governança. Todos foram comunicados e 100% foram capacitados sobre políticas e procedimentos de combate à corrupção.

 

Empregados que foram comunicados e treinados em políticas e procedimentos anticorrupção, por região
Região 2024
Comunicados Capacitados
Brasília Número 5 3
% 100,00 60,00
Rio de Janeiro Número 509 471
% 97,70 90,40
Total Número 514 474
% 97,72 90,11

 

Empregados que foram comunicados e treinados em políticas e procedimentos anticorrupção, por categoria funcional
Categoria funcional 2024
Comunicados Capacitados
Diretoria Número 6 6
% 100,00 100,00
Gerência Número 18 18
% 100,00 100,00
Chefia/Coordenação Número 52 50
% 100,00 96,15
Técnica/Supervisão Número 4 1
% 100,00 25,00
Administrativo Número 336 323
% 96,55 92,82
Operacional Número 98 74
% 100,00 75,51
Total Número 514 472
% 97,72 89,73

 

Parceiros de negócios que foram comunicados e treinados em políticas e procedimentos anticorrupção, por região¹
Região Comunicados
Norte número 2
% 100,00
Nordeste número 18
% 100,00
Centro-oeste número 16
% 100,00
Sudeste número 204
% 100,00
Sul número 26
% 100,00
Total número 266
% 100,00

¹ Os fornecedores e prestadores de serviços da Previ, mediante cláusula contratual, declaram ciência do inteiro teor do Código de Ética e da Política de Integridade, bem como comprometem-se a observá-los.

² Não houve capacitação para parceiros de negócios.

No período do relato, não ocorreram casos de corrupção envolvendo a Previ.

Rotatividade dos associados por gênero¹
Gênero 2022 2023 2024
Número de novos contratados Taxa de novas contratações Número total de desligados Taxa de rotatividade Número de novos contratados Taxa de novas contratações Número total de desligados Taxa de rotatividade Número de novos contratados Taxa de novas contratações Número total de desligados Taxa de rotatividade
Homens 3 1,12 15 3,35 9 3,49 18 5,23 29 10,47 10 7,04
Mulheres 4 1,66 23 5,6 7 2,95 9 3,38 26 10,44 12 7,63
Faixa etária
Abaixo de 30 anos 1 50 1 50 0 0 1 50 1 100 1 100
Entre 30 e 50 anos 3 0,73 19 2,67 13 3,44 16 3,84 49 12,47 8 7,25
Acima de 50 anos 3 3,13 18 10,94 3 2,59 10 5,60 5 3,79 13 6,82
Região
Rio de Janeiro 7 1,39 37 4,36 15 3,07 27 4,30 55 10,56 22 7,39
Brasília 0 0 1 10 1 14,29 0 7,14 0 0 0 0
Total 7 1,37 38 4,41 16 3,23 27 4,34 55 10,46 22 7,32

¹ Os dados de 2022 e 2023 foram revisados e ajustados. GRI 2-4

Licença maternidade/paternidade 2022 2023 2024
Empregados que tiveram direito a tirar a licença Homens 269 258 277
Mulheres 241 237 249
Empregados que tiraram a licença Homens 10 5 5
Mulheres 10 5 5
Empregados que retornaram ao trabalho, no período do relatório, após o término da licença Homens 10 5 5
Mulheres 10 5 5
Empregados que retornaram a trabalhar após a licença e continuaram empregados 12 meses após o retorno ao trabalho Homens 10 5 5
Mulheres 10 4 4
Taxa de retorno Homens 100% 100% 100%
Mulheres 100% 80% 100%
Taxa de retenção Homens 100% 100% 100%
Mulheres 100% 80% 100%

A Previ oferece treinamentos em saúde e segurança para os seus funcionários, com atividades presenciais e online. Entre os cursos presenciais estão a capacitação em ergonomia, voltada para profissionais da Central de Atendimento, conforme diretriz da Norma Regulamentadora 17 (NR17), do Ministério do Trabalho e Emprego; formação de “cipeiros”, de acordo com a NR5; e primeiros socorros. No âmbito digital, o Portal de Educação disponibiliza as trilhas Saúde Integral e Gestão das Emoções, com foco na sensibilização para o autocuidado e prevenção de doenças.

Adicionalmente, a Entidade promove todos os anos a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), além de palestras e workshops voltados para a promoção da saúde. Esses eventos abordam temas como saúde mental e física, alimentação saudável, prevenção de câncer e doenças crônicas, e segurança no trabalho.

Por meio de um compromisso sólido com o bem-estar de seus colaboradores, a Previ intensificou, em 2024, sua atenção e investimentos na promoção da saúde e segurança no ambiente de trabalho por meio do Programa de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho, o PREVInir. Esse programa é estruturado em ações primárias e secundárias, além de contar com o suporte da Cassi para as ações terciárias, com foco na prevenção de adoecimentos e na melhoria da saúde e qualidade de vida dos funcionários.

O Programa PREVInir tem quatro pilares principais: saúde física, mental, financeira e social. Por meio deles, promove ações diversificadas para atender às necessidades de saúde integral, além de proporcionar integração, conforto, segurança e bem-estar físico e mental a todos os colaboradores.

Entre as iniciativas permanentes do programa, destaca-se a oferta de um espaço zen para terapias manuais como shiatsu, aulas de ginástica laboral e mindfulness, massoterapia, além de convênios com academias e sessões de ginástica vocal destinadas aos funcionários da Central de Atendimento.

O programa incentiva ainda a corrida de rua e jogos esportivos e realiza palestras e campanhas de saúde. O PREVInir é destinado a todos os funcionários da Previ, com ações amplamente divulgadas na intranet. A Entidade também disponibiliza um aplicativo para facilitar o agendamento de sessões de massoterapia e atividades sazonais voltadas ao bem-estar.

 

Parceria com a Cassi

Em 2024, a Previ se aproximou da Cassi por meio de uma parceria que permitiu ações como a realização de eventos para promover o bem-estar dos funcionários, e a inauguração de uma clínica de saúde (Clínica C) dentro de suas instalações. Esse novo serviço oferece atendimento médico aos funcionários, representando um investimento significativo no bem-estar desses profissionais. A iniciativa, além de oferecer suporte médico, busca uma abordagem mais integrada de saúde, promovendo um acompanhamento próximo e personalizado. Foram mais de 2.500 atendimentos prestados entre 31 de julho, data da inauguração da clínica, e 31 de dezembro.

Média de horas de capacitação de empregados por gênero
  2022 2023 2024
Homens 54,31 60,66 71,54
Mulheres 45,77 64,60 63,82
Média total 50,62 62,38 67,88

 

Média de horas de capacitação de empregados por categoria funcional
  2022 2023 2024
Técnico em informática 38,50 65,05 56,37
Gerente de núcleo e correlatos 37,10 64,04 62,83
Gerente executivo e correlatos 21,39 62,61 52,39
Assistente técnico 50,58 62,25 174,06
Analista I e correlatos 50,04 61,98 72,58
Analista II e correlatos 57,96 60,95 58,89
Diretores¹ 65,00
Auditores II e Advogados II¹ 102,13
Assessores¹ 30,71
Quadro próprio¹ 6,88
Média total 50,62 62,38 67,88

¹ Categorias incluídas neste ciclo. GRI 2-4

Indivíduos dentro dos órgãos de governança da organização, por gênero (%)
2022 Homens 83,30
Mulheres 16,70
Total 100,00
2023 Homens 83,30
Mulheres 16,70
Total 100,00
2024 Homens 75,00
Mulheres 25,00
Total 100,00

 

Indivíduos dentro dos órgãos de governança da organização, por faixa etária (%)
2022 Abaixo de 30 anos 0
Entre 30 e 50 anos 33,30
Acima 50 anos 66,70
Total 100,00
2023 Abaixo de 30 anos 0
Entre 30 e 50 anos 44,44
Acima 50 anos 55,56
Total 100,00
2024 Abaixo de 30 anos 0
Entre 30 e 50 anos 50,00
Acima 50 anos 50,00
Total 100,00

 

Empregados, por categoria funcional e gênero (%)
Categoria funcional 2022 2023 2024  
Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres  
Diretoria 83,33 16,67 83,33 16,67 83,33 16,67  
Gerência 75,00 25,00 76,47 23,53 73,68 26,32  
Chefia/Coordenação 63,83 36,17 62,50 37,50 64,71 35,29  
Técnica/Supervisão 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00  
Administrativo 55,94 44,06 53,59 46,41 53,16 46,84  
Operacional 33,00 67,00 35,29 64,71 38,78 61,22  
Total 52,75 47,25 52,96 47,04 52,66 47,34  

 

Empregados, por categoria funcional e faixa etária (%)
Categoria funcional 2022 2023 2024
Abaixo de 30 anos Entre 30 e 50 anos Acima de 50 anos Abaixo de 30 anos Entre 30 e 50 anos Acima de 50 anos Abaixo de 30 anos Entre 30 e 50 anos Acima de 50 anos
Diretoria 0 66,67 33,33 0 50,00 50,00 0 66,67 33,33
Gerência 0 62,50 37,50 0 58,82 41,18 0 57,89 42,11
Chefia/Coordenação 0 78,72 21,28 0 79,17 20,83 0 84,31 15,69
Técnica/Supervisão 0 50,00 50,00 0,00 50,00 50,00 0 50,00 50,00
Administrativo 0,29 82,03 17,68 0,00 77,84 22,16 0 74,71 25,29
Operacional 1,00 81,00 18,00 1,18 75,29 23,53 1,02 74,49 24,49
Total 0,39 80,78 18,82 0,20 75,69 24,11 0,19 74,71 25,10

 

Empregados dos grupos de sub-representados, por categoria funcional (%) Negros* PCDs
Diretoria 16,67 0
Gerência 31,58 0
Chefia/Coordenação 21,57 0
Técnica/Supervisão 25,00 0
Administrativo 22,70 1,44
Operacional 35,71 1,02
Total 25,29 1,14

* Inclui negros e pardos.

Não existe distinção de salários ou benefícios entre colaboradores e colaboradoras que desempenham as mesmas funções e ocupam os mesmos cargos na Previ. A razão matemática entre os salários e remunerações de homens e mulheres na Previ é igual a 1 em todas as categorias funcionais.

Associados homens e mulheres também recebem tratamento equitativo no cálculo e na concessão de benefícios.

Em 2024, a Previ conquistou o selo Women On Board (WOB), um reconhecimento pela presença de liderança feminina na diretoria e nos conselhos. O WOB é uma iniciativa independente, apoiada pela ONU, que reconhece, valoriza e promove ambientes corporativos nos quais as mulheres façam parte dos conselhos, demonstrando os benefícios da diversidade ao mundo empresarial e à sociedade. Para conquistá-lo é necessário ter, no mínimo, duas mulheres efetivas em conselhos de administração ou conselhos consultivos.

A Previ, formalmente registrada como Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, é uma entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos. Sua sede está localizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ), local em que concentra suas atividades.

A Previ não possui subsidiárias, joint ventures ou afiliadas. Sua atuação consiste em investir os recursos aportados por associados e patrocinador em diversos ativos, com o objetivo de gerar as reservas necessárias para o pagamento de benefícios.

O Relatório Anual 2024 da Previ apresenta os resultados das ações e projetos desenvolvidos pela Entidade no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro, com publicação em 31 de março de 2025. O documento contempla informações financeiras e de sustentabilidade, sendo divulgado na mesma periodicidade do relato financeiro da organização.

Para obter informações adicionais sobre o Relatório Anual ou sobre a estratégia e gestão de sustentabilidade da organização, acesse: https://www.previ.com.br/portal-previ/fale-conosco/.

O Relatório Anual 2024 não passou por verificação externa, exceto para os dados contábeis-financeiros, auditados pela Grant Thornton.

Fundada em 1904, a Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) sem fins lucrativos. Seus participantes são funcionários e aposentados do Banco do Brasil, pensionistas, colaboradores do quadro próprio da Previ e familiares desses associados.

A Previ, com sede no Rio de Janeiro (RJ), é a maior EFPC do Brasil e está entre os maiores fundos de pensão da América Latina. Sua fundação precede até mesmo a previdência oficial brasileira, criada quase vinte anos depois. Tal longevidade representa a solidez e a maturidade de sua gestão, voltada para garantir um futuro mais seguro e sustentável para os seus associados.

A atuação da Entidade consiste em investir os recursos aportados por associados e patrocinador com o objetivo de gerar as reservas necessárias para o pagamento de benefícios. Alinhada ao seu tempo, a Previ se renova constantemente e atua orientada pelos aspectos Ambiental, Social, de Governança e Integridade (ASGI) para gerar resultados positivos, sustentáveis e perenes.

 

120 anos

A Previ completou 120 anos em 16 de abril de 2024. Fundada por 52 funcionários do Banco do Brasil, conta hoje com cerca de 200 mil associados. O propósito dos pioneiros segue na raiz da atuação da Entidade: cuidar do futuro das pessoas.Para além da celebração da data, a Previ buscou realizar entregas que gerassem valor ao associado no decorrer de 2024. Entre elas, a disponibilização da nova versão do App Previ, a digitalização do requerimento de pecúlios da Capec (Capec Digital) e o lançamento do Cartão Previ digital. Também foi publicada uma série documental com histórias de associados e sua relação com a Previ e foram realizados eventos como o Previ Day e a segunda edição do SIGA.

 

Direcionadores empresariais

A Previ orienta suas ações e projetos a partir de seu propósito, de sua missão e de seus valores. Esses direcionadores fazem parte do Plano Estratégico e Tático da Entidade, que é atualizado anualmente, na definição sobre como a organização deve atuar para gerar resultados sustentáveis para seus associados e para a sociedade.

 

Propósito

Cuidar do futuro das pessoas.

 

Missão

Garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.

 

Valores

Tendo a ética e a integridade por fundamento, a Previ segue valores sólidos em sua atuação:

  • Associadocentrismo: O associado é a razão de ser da Previ e está no centro das decisões da Entidade.
  • Solidariedade: A Previ é uma construção fundada no espírito associativo, na força do coletivo e no senso de pertencimento dos seus associados.
  • Diversidade: Unimos diferentes pessoas e visões para trazer mais valor aos associados.
  • Eficiência: Atuamos com excelência na gestão de recursos dos associados.
  • Sustentabilidade: A Previ é uma instituição centenária comprometida com as atuais e futuras gerações desde sua fundação.
  • Transparência: Vamos além das exigências regulamentares para fornecer informações claras e precisas aos nossos públicos.
  • Inovação: Identificamos e desenvolvemos novas ideias para facilitar a vida do associado.

 

Planos de benefícios

Existem quatro planos de benefícios administrados pela Previ.

O Plano 1 e o Previ Futuro são de pagamento de natureza continuada, nos quais as contribuições mensais feitas pelos participantes são somadas de aportes na mesma proporção feitos pelo Banco do Brasil, para funcionários da empresa, ou pela Previ, no caso de profissionais do quadro próprio da Entidade.

O Plano 1 é um plano de previdência complementar do tipo benefício definido, enquanto o Previ Futuro enquadra-se na classificação de contribuição variável.

O Previ Família é aberto aos associados da Previ e seus familiares e tem natureza de contribuição definida.

Por fim, a Carteira de Pecúlios (Capec) oferece benefícios de pagamento único.

As contribuições são investidas de acordo com as Políticas de Investimentos, que dispõem sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pela Previ. Nelas, são considerados o cenário macroeconômico, o Plano Estratégico e Tático e as diretrizes ASGI.

 

Plano Características Perfil
Plano 1 Constituído na modalidade

de benefício definido,

fechado a novas adesões.

Inclui os funcionários do Banco do Brasil empossados até 23 de dezembro de 1997.
Previ Futuro Constituído na modalidade

de contribuição variável, de

adesão voluntária, em fase

de acumulação de recursos.

Inclui os funcionários do Banco do Brasil empossados após 23 de dezembro de 1997 e membros do quadro próprio da Previ.
Previ Família Plano de contribuição

definida.

Aberto aos associados da Previ e seus familiares.
Capec Paga pecúlios em caso de falecimento dos participantes ou dos seus cônjuges ou companheiros e em caso de invalidez dos participantes. Aberto a funcionários do Banco do Brasil e da Previ, participantes de outros planos patrocinados da Previ e integrantes do Pecúlio Especial que venham a optar pelo Pecúlio Mantença.

 

A principal atividade da Previ é a gestão de planos previdenciários, que abrangem cerca de 200 mil associados. A Entidade não aufere lucro ou resultados de vendas, operando por meio de arrecadações administrativas destinadas exclusivamente à gestão de seus produtos, conforme apresenta em suas demonstrações financeiras. As receitas provenientes de contribuições e investimentos são revertidas integralmente aos participantes como reservas previdenciárias para custear benefícios.

Além dos planos de benefícios, a Previ oferece aos participantes do Plano 1 e Previ Futuro serviços de empréstimo e de financiamento imobiliário.

 

Como são garantidos os benefícios

Recursos

  • Contribuições dos participantes
  • Contribuições do patrocinador

 

Investimentos

  • Renda fixa
  • Renda variável
  • Investimentos imobiliários
  • Investimentos no exterior
  • Investimentos estruturados
  • Operações com participantes

 

Patrimônio de cobertura

Constituído pelas contribuições dos participantes e do patrocinador e pela rentabilidade dos investimentos em que foram aplicadas.

 

Cadeia de valor

A cadeia de valor da Previ é composta por operações, serviços, infraestrutura, gestão de recursos humanos, desenvolvimento de tecnologia e compras. Isso inclui a administração de investimentos e planos de previdência, pagamento de benefícios, manutenção de infraestrutura tecnológica, treinamento de funcionários, inovação tecnológica e aquisição de bens e serviços essenciais. A governança e a sustentabilidade são pilares que garantem transparência e responsabilidade social, enquanto a comunicação mantém os associados informados sobre a gestão e resultados.

A Previ investe em empresas de variados setores econômicos e participa da indicação de conselheiros em algumas delas devido à sua relevância como acionista. Não houve mudanças significativas na estrutura operacional, cadeia de valor ou relações comerciais em 2024.

A cadeia de fornecedores inclui 266 empresas de diferentes segmentos, como serviços de consultoria, tecnologia da informação, limpeza, organização de eventos, treinamento e materiais de escritório. Em 2024, os pagamentos aos fornecedores totalizaram R$92.677.561,32. Esses fornecedores incluem empresas locais, nacionais e internacionais, de pequeno, médio e grande porte, fornecendo produtos e serviços que suportam as operações da entidade.

 

Participação em iniciativas

A Previ acredita no associativismo como ferramenta de promoção de iniciativas coletivas para o fortalecimento do setor de previdência complementar, do mercado de capitais e empresarial no país, e da economia, de forma geral, trazendo benefícios para toda a sociedade brasileira.

É assim na Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), em que a Previ é uma das 234 participantes, inclusive com presença no Conselho Deliberativo, que tem como presidente, desde janeiro de 2025, o diretor de Administração da organização, Márcio de Souza. Além disso, a Previ também é representada na instituição por diversos técnicos, que atuam ativamente em comissões e comitês para debater temas atuais e relevantes para o setor.

Manifesto Cultural

Como parte das ações de celebração dos seus 120 anos, a Entidade lançou junto aos funcionários o seu Manifesto Cultural. A proposta é convidá-los a serem protagonistas da jornada que construirá a Previ do futuro.

O documento define os imperativos de negócio e os comportamentos-chave para uma cultura de valor. O Manifesto tem foco em ações a serem desenvolvidas até 2025 e foi elaborado coletivamente pela Diretoria Executiva, gerentes executivos e líderes facilitadores de mudança, com o apoio da consultoria Walking The Talk.

 

Informações dos empregados1, 2, 3
Região e gênero
Região 2022 2023 2024
Homem Mulher Total Homem Mulher Total Homem Mulher Total
Rio de Janeiro 267 238 505 258 227 488 275 246 521
Brasília 2 3 5 3 4 7 2 3 5
Total 269 241 510 258 237 495 277 249 526
Tipo de emprego e gênero
Tipo de emprego 2022 2023 2024
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
Jornada integral 263 212 475 252 207 459 267 217 484
Jornada parcial 6 29 35 6 30 36 10 32 42
Total 269 241 510 258 237 495 277 249 526
Contrato de trabalho e região
Região 2022 2023 2024
Jornada integral Jornada parcial Total Jornada integral Jornada parcial Total Jornada integral Jornada parcial Total
Rio de Janeiro 470 35 505 452 36 488 479 42 521
Brasília 5 0 5 7 0 7 5 0 5
Total 475 35 510 459 36 495 484 42 526

¹ Os dados apresentados foram retirados de planilhas baseadas em sistemas internos da Previ, no relatório enviado pela Diretoria de Pessoas do Banco do Brasil e no mapa de dotação. A metodologia utilizada foi a contagem direta, considerando todos os empregados registrados, incluindo aqueles em tempo integral e parcial, com base nos dados disponíveis ao término do período de relato.

² Não possui em seu quadro empregados sem garantia de carga horária e temporários, sendo todos os empregados contratados em regime permanente.

³ Não foram observadas flutuações significativas no número de empregados.

 

Trabalhadores que não são empregados por categoria funcional¹
Categoria funcional 2023 2024³
Aprendizes 9 8
Estagiários 12 21
Terceiros² 64 53
Total 85 82

¹ A metodologia adotada para contabilizar o número de trabalhadores foi a contagem direta, incluindo todos os trabalhadores, tanto em tempo integral quanto parcial, que não são formalmente empregados pela empresa. O número total de trabalhadores é baseado nos dados ao término do período de relato. Não houve flutuações significativas no número de trabalhadores durante o período coberto pelo relatório.

² Os serviços realizados por terceiros incluem: limpeza, mensageria, recepção, atendimentos em TI, vigilante, manutenção predial e atividade documental.

³ Três terceirizados foram selecionados em um processo interno para o cargo de atendente, resultando na exclusão de três vagas de terceirizados. Os selecionados passaram a integrar a Previ como funcionários nesse cargo.

O sistema de governança da Entidade conta com políticas, normas, processos, controles internos e boas práticas bem definidos. Esses instrumentos servem para mitigar riscos, promover um ambiente de negócios saudável e reforçar a confiança dos associados, investidores e demais partes interessadas.

O Programa de Integridade da Previ, disponível no site da Entidade, abrange um conjunto de medidas de prevenção, detecção e resposta a irregularidades e desvio de conduta. Revisado periodicamente, conta com o apoio da alta gestão e contempla normas que estabelecem compromissos e diretrizes que fundamentam os relacionamentos da Entidade e que estão expressas nos documentos Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade. Um canal de denúncias, com garantia de sigilo, e treinamentos anuais em ética e compliance reforçam o comprometimento interno.

Adicionalmente, a composição paritária da Diretoria Executiva (diretores eleitos pelos associados e indicados pelo patrocinador Banco do Brasil) e a segregação de funções na gestão de investimentos, determinada pelo Estatuto da Entidade, demonstram o compromisso com a transparência e a responsabilidade.

 

Estrutura de governança

A governança corporativa da Previ está estruturada para assegurar a eficácia na implementação de seus princípios e compromissos de sustentabilidade, integrando os princípios ASGI.

Os Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos, bem como a Diretoria Executiva, mantêm uma composição paritária, com representantes eleitos pelos associados e indicados pelo Patrocinador.

O Estatuto da Previ vai além dessas exigências e requer, adicionalmente, que os conselheiros deliberativos e fiscais e os diretores sejam participantes ou assistidos da Previ, com no mínimo 25 anos de idade e 10 anos de filiação a um dos planos de benefícios. O Estatuto também garante a independência desses órgãos, vedando a participação de funcionários da Entidade em qualquer cargo ou função nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Em 2024, de 12 a 26 de abril, em cumprimento às normas estatutárias, foram realizadas eleições para a escolha de representantes dos associados na Diretoria Executiva e nos conselhos. Foram preenchidos os seguintes cargos:

  • Conselho Deliberativo: dois membros titulares e dois membros suplentes
  • Conselho Fiscal: um membro titular e um membro suplente;
  • Diretoria Executiva: diretor de Seguridade;
  • Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1: um membro titular e um membro suplente;
  • Conselho Consultivo do Plano de Benefícios Previ Futuro: um membro titular e um membro suplente.

 

Diretoria Executiva

Composta por seis membros, a Diretoria Executiva da Previ conta com uma estrutura equilibrada e representativa. O patrocinador, Banco do Brasil, indica três representantes, que serão responsáveis pela Presidência, Diretoria de Investimentos e Diretoria de Participações. Os associados elegem outros três representantes, responsáveis pela Diretoria de Seguridade, Diretoria de Planejamento e Diretoria de Administração. Essa paridade de representação vai além das exigências legais e reforça práticas de boa governança. Com a atribuição de reportar-se ao Conselho Deliberativo, a Diretoria executa as políticas e diretrizes aprovadas, desempenhando papel crucial na gestão das operações.

Os mandatos de quatro anos, com renovação de metade das cadeiras a cada dois anos, asseguram a estabilidade, a representatividade e a consistência da gestão.

 

Nome Diretoria Representação Início Fim
João Luiz Fukunaga Presidência Indicado 28/2/2023 31/5/2026
Cláudio Antônio Gonçalves ** Investimentos Indicado 3/6/2024 31/5/2028
Márcio Antônio Chiumento* Participações Indicado 31/7/2024 31/5/2028
Paula Regina Goto Planejamento Eleita 1/6/2022 31/5/2026
Márcio de Souza Administração Eleito 1/6/2022 31/5/2026
Wagner de Sousa Nascimento ** Seguridade Eleito 3/6/2024 31/5/2028

* Indicado em virtude da renúncia do Sr. Fernando Sabbi Melgarejo

** Iniciaram o segundo mandato.

 

Conselho Deliberativo

Instância máxima de governança, o Conselho Deliberativo da Previ define os rumos estratégicos da Entidade, incluindo as diretrizes relacionadas à sustentabilidade. Sua composição paritária – três membros titulares e respectivos suplentes eleitos pelos associados e três titulares e respectivos suplentes indicados pelo Banco do Brasil – garante equilíbrio e representatividade.

Os mandatos dos conselheiros são de quatro anos, com renovação escalonada de metade das vagas a cada dois anos. Funciona da seguinte maneira: em anos pares não bissextos, um membro titular e um suplente representando os participantes e dois membros titulares e dois suplentes indicados pelo patrocinador são renovados. Nos anos pares bissextos, a renovação envolve dois membros titulares e dois suplentes representativos dos participantes e um membro titular e um suplente indicado pelo patrocinador.

 

Conselho Deliberativo1, 2, 3 GRI 2-9
Representação Titulares (em 31/12/2024) Suplentes (em 31/12/2024)
Indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A. Marisa Reghini Ferreira Mattos1, 2 Júlio Cesar Vezzaro²
Francisco Augusto Lassalvia (Presidente)² Daniel Almeida Bogado Leite²
Rosiane Barbosa Laviola1, 2 Sandro Jacobsen Grando²
Eleitos pelos associados Antonio Sérgio Riede² Luciana Athaide Brandão Bagno1, 2
Nilton Brunelli de Azevedo²  Rene Nunes Dos Santos²
José Eduardo Rodrigues Marinho²  Fábio Santana dos Santos Lédo²

 

¹ Pertence a grupo social sub-representado: sexo feminino.

² Não exerce função executiva e/ou outros cargos na Previ, não é independente (relações institucionais com a organização) e cumpre mandato de quatro anos.

³ Não é solicitada autodeclaração de raça ou deficiência dos conselheiros. Por esse motivo, só é possível identificar as mulheres como pertencentes a grupos sub-representados.

 

Alterações em 2024:

  • Carlos Alberto Guimarães de Sousa – Término do mandato como conselheiro titular eleito em 2/6/2024, substituído por Nilton Brunelli de Azevedo;
  • Ernesto Shuji Izumi – Término do mandato como conselheiro titular eleito em 2/6/2024, substituído por José Eduardo Rodrigues Marinho;
  • João Vagnes de Moura Silva – Término do mandato como conselheiro titular indicado pelo Banco do Brasil em 2/6/2024, substituído por Rosiane Barbosa Laviola;
  • Odali Dias Cardoso – Término do mandato em 2/6/2024, substituído por Rene Nunes dos Santos;
  • Rosiane Barbosa Laviola – Foi indicada como conselheira deliberativa titular, substituída na suplência por Sandro Jacobsen Grando  a partir de 17/6/2024.

 

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Previ, órgão estatutário de controle interno, desempenha função essencial na supervisão da gestão econômico-financeira e administrativa da Entidade. Sua composição paritária – dois membros titulares e seus respectivos suplentes eleitos pelos associados e dois titulares e respectivos suplentes indicados pelo Banco do Brasil – garante a independência e a representatividade.

Mandatos de quatro anos, com renovação escalonada de metade das vagas a cada dois anos e vedação à recondução, asseguram a imparcialidade e a continuidade do trabalho. O Conselho Fiscal fiscaliza as atividades da Previ em nome dos associados e do patrocinador, atuando como guardião da integridade e da transparência das operações.

 

Representação Titulares (em 31/12/2024) Suplentes (em 31/12/2024)
Eleitos pelos associados Getúlio Mendes Maciel (Presidente) Wagner Fonseca de Lacerda Bernardes
Rafael Leite de Figueiredo Priscila Rodrigues Aguirres
Indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A. Karine Etchepare Wernz Geraldo Morete Junior
Iram Alves de Souza Mariana Pires Dias

 

Alterações em 2024: 

  • José Eduardo Rodrigues Marinho – Foi eleito conselheiro deliberativo titular, substituído por Rafael Leite Figueiredo a partir de 3/6/2024;
  • Rene Nunes dos Santos – foi eleito conselheiro deliberativo suplente, substituído por Priscila Rodrigues Aguirres a partir de 3/6/2024;
  • Giselle Cilaine Ilchechen Coelho – Término do mandato como conselheira titular indicada pelo Banco do Brasil em 16/6/2024, substituída por Karine Etchepare Wernz;
  • Christianne Maria Pires Ferreira Marão – Término do mandato como conselheira suplente indicada pelo BB em 16/6/2024, substituída por Geraldo Morete Junior.

 

Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro

Criados em 2006, os conselhos do Previ Futuro e do Plano 1 são compostos por seis membros titulares e suplentes, com composição paritária entre representantes eleitos e indicados pelo Banco do Brasil.

 

Conselho Consultivo do Plano 1

Representação Titulares (em 31/12/2024) Suplentes (em 31/12/2024)
Eleitos pelos associados Carlos Guilherme Haeser (Coordenador) Eleucipio Vera Barreto
José Carlos Vasconcelos Francisco dos Santos Filho
Cláudio José Zucco Fernanda Duclos Carísio
Indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A. Adriano Weber Scheeren Flávio Alexandre Ferreira de Medeiros
Alexandre Bocchetti Nunes Sérgio Gonçalves Freire
Leandro de Carvalho Vieira Alexandre Teófanes Pissolatto

 

Alterações em 2024: 

  • Mirian Cleusa Fochi – Término do mandato como conselheira titular eleita em 2/6/2024, substituída por Cláudio José Zucco;
  • Rita de Cássia de Oliveira Mota – Término do mandato como conselheira suplente eleita em 2/6/2024, substituída por Fernanda Duclos Carísio;
  • Ronaldo Simon Ferreira – Término do mandato como conselheiro titular indicado pelo Banco do Brasil em 2/6/2024, substituído por Alexandre Bocchetti Nunes;
  • Samir Soares dos Santos – Término do mandato como conselheiro suplente indicado pelo BB em 2/6/2024, substituído por Sérgio Gonçalves Freire;
  • Alexandre Carneiro Cerqueira – Término do mandato como conselheiro titular indicado pelo Banco do Brasil em 2/6/2024, substituído por Leandro de Carvalho Vieira.

 

Conselho Consultivo do Previ Futuro

Representação Titulares (em 31/12/2024) Suplentes (em 31/12/2024)
Eleitos pelos associados André Luiz Alves (Coordenador) Elisa de Figueiredo Ferreira
Carlos Eduardo Bezerra Marques Cleiton dos Santos Silva
Juliana Carminato Nascimento Gava
Indicados pelo patrocinador Banco do Brasil S.A. Andrea Santana Santinoni Ronal Mascarello
Bruno Monteiro Martins Antonio Germano dos Santos Junior
Marcelo Gusmão Arnosti Denísio Augusto Liberato Delfino

Nota: Em janeiro de 2025, Denísio Augusto Liberato Delfino tomou posse como membro titular do Conselho Consultivo do Previ Futuro, em virtude da renúncia do conselheiro titular Marcelo Gusmão Arnosti.

Alterações em 2024:

  • Maria Cristina Vieira dos Santos – Término do mandato como conselheira titular eleita em 2/6/2024, substituída por Juliana Carminato Nascimento Gava;
  • Tânia Dalmau Leyva – Término do mandato como conselheira suplente eleita em 2/6/2024, substituída por Daniele Bittencourt Azevedo Perich;
  • Thiago Afonso Borsari – Término do mandato como conselheiro suplente indicado pelo Banco do Brasil em 2/6/2024, substituído por Antonio Germano dos Santos Junior;
  • Daniele Bittencourt Azevedo Perich – Conselheira suplente eleita, tomou posse em 3/6/2024 e faleceu em 22/7/2024.

 

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria (Coaud) é vinculado diretamente ao Conselho Deliberativo e atua para assessorá-lo. O órgão tem como responsabilidade revisar as demonstrações contábeis, avaliar a efetividade das auditorias, avaliar e monitorar a qualidade e integridade dos processos de gerenciamento de riscos, fazer recomendações à Diretoria Executiva, além de outras funções que contribuem para fortalecer o sistema de controles.

É composto por três membros: um deles indicado pelos conselheiros deliberativos representantes do patrocinador, um pelos conselheiros deliberativos representantes dos associados e um membro independente.

 

Representação Titulares (em 31/12/2024)
Membro indicado pelos conselheiros deliberativos dos associados Fabiano Romes Maciel
Independente Ludmila de Melo Souza
Membro indicado pelos conselheiros deliberativos do patrocinador Eslei José de Morais

 

Alterações em 2024: 

  • Jorge Roberto Manoel – Término do mandato como membro independente em 9/12/2024, substituído por Ludmila de Melo Souza
  • Renato Sobral Pires Chaves – Término do mandato como membro indicado pelos conselheiros deliberativos eleitos em 9/12/2024, substituído por Fabiano Romes Maciel.

A Previ possui um processo estruturado para nomeação e seleção de conselheiros, com diretrizes baseadas na transparência e nos requisitos estabelecidos no Estatuto da Entidade. Para o exercício dos mandatos, é exigida experiência comprovada de, no mínimo, três anos em áreas como finanças, administração, contabilidade, direito, fiscal, atuária, previdência ou auditoria. Também é necessário ser participante ou assistido da Previ, ter ao menos 25 anos de idade e 10 anos de filiação a um dos planos de benefícios, além de não possuir condenações criminais ou penalidades administrativas.

Os mandatos dos conselheiros são de quatro anos, com renovação escalonada de metade das vagas a cada dois anos. Funciona da seguinte maneira: em anos pares não bissextos, um membro titular e um suplente representando os participantes e dois membros titulares e dois suplentes indicados pelo patrocinador são renovados. Nos anos pares bissextos, a renovação envolve dois membros titulares e dois suplentes representativos dos participantes e um membro titular e um suplente indicado pelo patrocinador.

O Conselho Deliberativo conta com o suporte de sete Comitês de Assessoramento Técnico, de caráter consultivo, e um Comitê de Auditoria para subsidiar suas decisões, com análises especializadas. A nomeação dos membros desses órgãos é realizada pelo próprio Conselho, respeitando a paridade entre representantes eleitos e indicados. A Diretoria Executiva intermedeia o engajamento do Conselho com os stakeholders, assegurando a execução das deliberações.

O presidente do Conselho Deliberativo da Previ não exerce função executiva, pois, conforme o Estatuto da Previ, não podem exercer mandato no Conselho Deliberativo, nem no Conselho Fiscal, participantes que estejam em efetivo exercício na própria organização, em qualquer cargo ou função.

O compromisso com o investimento responsável faz parte dos princípios de atuação da Previ. A Entidade inclui explicitamente a Integridade como dimensão fundamental da sua governança corporativa, trazendo a letra “I” na sigla ASGI (Ambiental, Social, Governança e Integridade).

A Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI, norteadora das ações da Previ em sustentabilidade, é construída pelas gerências executivas e submetida à aprovação do Conselho Deliberativo após avaliação da Diretoria Executiva.

Para que os temas ASGI sejam de conhecimento amplo dos membros da alta administração da Previ, a Entidade utiliza o programa de treinamento dos órgãos de governança. A iniciativa está estruturada em dois pilares: a formação de novos conselheiros (onboarding) e a atualização contínua ao longo de seus mandatos.

Entre as ações destinadas à atualização, destaca-se o evento Previ Integração, que promove a troca de ideias, o fortalecimento de estratégias e o compartilhamento de conhecimentos, capacitando os conselheiros a enfrentarem os desafios, as transformações macroeconômicas, os compromissos atuariais e as exigências regulatórias.

Para atualização contínua, foi oferecida, em 2024, a capacitação Princípios e Conceitos Fundamentais em ESG, além de um espaço exclusivo para conselheiros no Portal de Educação da Previ, com uma trilha composta por nove cursos. Desses, oito abordam temas como gestão de riscos, controles internos, ética, integridade e segurança da informação, e um é dedicado à ambientação (Onboarding Previ).

É função do Conselho Deliberativo aprovar o Plano Estratégico da Previ, que abrange o Propósito, Missão, Valores, Objetivos, Direcionadores e Indicadores Estratégicos da Entidade. Sua elaboração se dá de forma participativa, envolvendo conselheiros deliberativos, fiscais e consultivos, diretores, gerentes executivos e outros níveis hierárquicos.

O órgão tem também a responsabilidade de supervisionar os processos de identificação e gestão de impactos econômicos, ambientais e sociais, bem como os compromissos assumidos em políticas relacionadas ao tema. Para isso, delega funções para a Diretoria Executiva, que implementa suas deliberações. Mensalmente, a Diretoria Executiva reporta ações ao Conselho, apresentando atas, documentos e relatórios.

O Conselho Deliberativo conta com o suporte de sete Comitês de Assessoramento Técnico, de caráter consultivo, e um Comitê de Auditoria para subsidiar suas decisões, com análises especializadas. A nomeação dos membros desses órgãos é realizada pelo próprio Conselho, respeitando a paridade entre representantes eleitos e indicados. A Diretoria Executiva intermedeia o engajamento do Conselho com os stakeholders, assegurando a execução das deliberações.

Os comitês responsáveis por supervisionar tópicos relacionados a impactos na economia, no meio ambiente e nas pessoas são:

  • Comitê de Administração;
  • Comitê de Governança e Ética;
  • Comitê de Investimentos e Participações;
  • Comitê de Seguridade; e
  • Comitê de Riscos e Liquidez.

As reuniões ordinárias mensais do Conselho incluem reportes da Diretoria Executiva e apresentação de temas específicos pelas equipes técnicas, como indicadores gerenciais sobre gestão financeira, pessoas, relacionamento com stakeholders e engajamento social.

Na Previ, a gestão dos impactos econômicos, sociais, ambientais e de integridade é delegada à Diretoria Executiva, responsável por propor e executar as diretrizes e políticas aprovadas pelo Conselho Deliberativo. As Diretorias de Planejamento, Participações e Investimentos se concentram nos impactos econômicos, por meio da gestão das Políticas de Investimentos dos planos. A Diretoria de Administração é responsável pela gestão de recursos humanos e a Diretoria de Seguridade gerencia o relacionamento com os associados. O impacto socioambiental é tratado de forma transversal pelas diretorias, com a Presidência assumindo a gestão institucional do tema.

As responsabilidades pela gestão dos impactos incluem desenvolver e implementar estratégias de sustentabilidade, avaliar e monitorar o desempenho sustentável, garantir conformidade com regulamentações, integrar a sustentabilidade em processos e operações, engajar partes interessadas, promover iniciativas sustentáveis, publicar os relatórios de sustentabilidade, educar e conscientizar, incentivar inovação e pesquisa, além de avaliar riscos e oportunidades.

O acompanhamento da gestão dos impactos é realizado por meio de reuniões mensais do Conselho Deliberativo, nas quais a Diretoria Executiva apresenta reportes gerais e as gerências das seis Diretorias da Previ fornecem atualizações específicas sobre questões econômicas, de pessoas e de sustentabilidade. Caso um tema exija atenção imediata, reuniões extraordinárias podem ser convocadas.

Em 2025, o Conselho examinou e aprovou o Relatório Anual 2024, com apoio do Conselho Fiscal, que emite parecer técnico sobre a precisão e a conformidade das informações.

O Conselho Deliberativo não é responsável pela análise e aprovação dos temas materiais da organização, mas acompanhou o processo de definição da nova matriz de materialidade. Isso se deve à divisão clara de responsabilidades na estrutura de governança da Previ.

A Política de Integridade da Previ estabelece diretrizes claras e abrangentes para o tratamento de situações reais, potenciais ou aparentes de conflitos de interesse, assegurando a isenção e a transparência nas decisões e ações da Entidade. Um capítulo específico desse documento orienta dirigentes e colaboradores sobre a identificação e o reporte de situações em que interesses pessoais possam influenciar indevidamente as decisões da Previ.

As diretrizes estabelecidas orientam a implementação de processos claros e estruturados para prevenir e mitigar conflitos de interesse, que incluem procedimentos específicos, divulgação pública de possíveis conflitos, programas de educação e treinamento, incentivo à construção de uma cultura organizacional pautada pela integridade, e a supervisão contínua por meio de mecanismos de compliance.

Em caso de conflito de interesse, a conduta esperada é a declaração formal do conflito, a abstenção de participação na discussão e a ausência de voto em assuntos relacionados, reforçando os princípios de independência, imparcialidade e transparência na tomada de decisões.

Entre os principais conflitos divulgados estão a participação acionária cruzada com fornecedores e stakeholders, relações com partes relacionadas, incluindo transações e saldos pendentes, e a participação cruzada em órgãos de administração. O Estatuto da Previ veda a participação cruzada entre seus órgãos sociais e a nomeação de conselheiros deliberativos, ao término de mandato, para o cargo de conselheiro fiscal no mandato subsequente. A Política de Integridade regula essas situações, estabelecendo restrições claras aos funcionários, como a vedação de envolvimento em processos com parentes ou pessoas de relacionamento próximo em posições decisórias de entidades contratadas, gerenciamento de contratos com empresas nas quais tenham interesse pessoal ou familiar, e participação em seleções para cargos ou funções envolvendo familiares até o terceiro grau.

Nos relacionamentos comerciais e negociações, a Previ busca identificar possíveis situações de conflito, como a presença de ex-funcionários em cargos relevantes da contraparte que possam ter tido acesso a informações sensíveis durante seu tempo na Entidade. Eventuais casos são reportados à Diretoria Executiva para análise. Além disso, no relacionamento com prestadores de serviços, a contraparte deve manifestar-se sobre a existência de ex-funcionários da Previ envolvidos nos trabalhos realizados.

O Conselho Deliberativo também aprova a Política de Transações com Partes Relacionadas, que estabelece diretrizes para assegurar que todas as decisões envolvendo essas partes sejam tomadas com foco nos interesses da Previ, seus associados e a sociedade. Anualmente, todos os funcionários assinam um Termo de Autodeclaração sobre Partes Relacionadas, no qual devem declarar vínculos pessoais ou familiares com instituições que transacionem com a Entidade, exceto o patrocinador.

O Conselho Deliberativo recebeu reportes trimestrais da Ouvidoria, que acolheu 200 demandas de um total de 1.897 registros, incluindo 29 denúncias e 171 reclamações de segunda instância. A Ouvidoria também identificou 14 oportunidades de melhoria nos processos internos.

Além dos reportes trimestrais, a Ouvidoria também pode acionar, de forma tempestiva, o Comitê de Auditoria e o presidente do Conselho Deliberativo para informar sobre qualquer denúncia envolvendo diretores ou conselheiros da Previ, ou casos que apresentem riscos financeiros e de imagem relevantes para a Entidade.

Adicionalmente, o Conselho Deliberativo é informado sobre todos os ofícios recebidos de órgãos de supervisão ou fiscalização.

Para que os temas ASGI sejam de conhecimento amplo dos membros da alta administração da Previ, a Entidade utiliza o programa de treinamento dos órgãos de governança. A iniciativa está estruturada em dois pilares: a formação de novos conselheiros (onboarding) e a atualização contínua ao longo de seus mandatos.

Entre as ações destinadas à atualização, destaca-se o evento Previ Integração, que promove a troca de ideias, o fortalecimento de estratégias e o compartilhamento de conhecimentos, capacitando os conselheiros a enfrentarem os desafios, as transformações macroeconômicas, os compromissos atuariais e as exigências regulatórias.

Para atualização contínua, foi oferecida, em 2024, a capacitação Princípios e Conceitos Fundamentais em ESG, além de um espaço exclusivo para conselheiros no Portal de Educação da Previ, com uma trilha composta por nove cursos. Desses, oito abordam temas como gestão de riscos, controles internos, ética, integridade e segurança da informação, e um é dedicado à ambientação (Onboarding Previ).

Outro destaque foi o 2° Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (SIGA), uma ação corporativa que reuniu, durante três dias, os mais influentes agentes do mercado e lideranças brasileiras para debater os desafios, compartilhar experiências e explorar o futuro dos investimentos sustentáveis no Brasil.

Para assegurar a eficiência e eficácia da sua atuação, o Conselho Deliberativo realiza anualmente autoavaliação de desempenho, conduzida em dois blocos principais: o primeiro avalia a atuação do colegiado como um todo e o segundo a atuação individual de cada conselheiro. Os resultados são analisados de forma consolidada, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de planos de ação específicos. Com base nos resultados, são implementadas medidas como programas de treinamento e desenvolvimento, além de outras ações corretivas, como a realização de eventos de integração e troca de conhecimento.

 

Previ Integração – suporte aos conselheiros

Em 2024, foram realizados dois eventos de integração destinados aos membros do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e Conselhos Consultivos. Como pauta, houve a apresentação de informações estratégicas sobre a previdência complementar, focando na visão de longo prazo. O primeiro destacou a gestão da Previ (planos, visão atuarial, funcionamento, regras e legislação), enquanto o segundo contou com palestra sobre temas atuais ligados à previdência complementar e à previdência social.

Para 2025, está programada a realização de novas edições do evento.

Os princípios de transparência, equidade e o alinhamento aos objetivos estratégicos da Previ são as bases para a política de remuneração da Entidade. Sua estrutura busca atrair e reter talentos, fomentando uma cultura organizacional sólida e orientada para resultados.

O processo para desenvolvimento dessa política inclui o estabelecimento de objetivos e filosofia de remuneração, além de análises de mercado para garantir competitividade e alinhamento com práticas do setor. Esse trabalho é supervisionado pelo Comitê de Remuneração, responsável por definir os critérios da remuneração variável da Diretoria Executiva.

No caso da remuneração da alta liderança, há valores fixos e variáveis. Os pagamentos variáveis da Diretoria Executiva, limitados a 12 salários por ano, estão vinculados aos Indicadores de Acionamento estabelecidos pelo Comitê de Remuneração do Conselho Deliberativo. Contemplam ainda benefícios como auxílio mudança, auxílio moradia, bolsa de idiomas e reembolso de certificações de mercado.

Esses valores variáveis são concedidos de acordo com o cumprimento dos gatilhos e metas acordadas, e são antecipados ao final do primeiro semestre e ajustados conforme o desempenho final do exercício. Caso as metas não sejam alcançadas, ocorre o desconto dos valores antecipados.

Não há distinção nas taxas de contribuição ou nos planos de benefícios de aposentadoria entre altos executivos e demais empregados.

Quanto às políticas de remuneração, é importante destacar que os integrantes da Diretoria Executiva e dos conselhos são estatutários. Ao final de seus mandatos, os diretores retornam ao Banco do Brasil e têm direito a 12 meses de remuneração. Os integrantes dos conselhos, por sua vez, não possuem dedicação exclusiva à Previ e não recebem pagamentos de rescisão.

O Banco do Brasil, como patrocinador da Previ, acompanha e orienta as movimentações relacionadas à remuneração. A estrutura fixa da remuneração da Diretoria Executiva da Previ reflete esses alinhamentos estratégicos e operacionais, sendo proporcional ao que é praticado pela empresa patrocinadora.

A remuneração fixa da Diretoria Executiva tem como equivalência:

  • O vice-presidente do Banco do Brasil para o presidente da Previ;
  • O diretor do Banco do Brasil para os diretores da Previ.

Os princípios de transparência, equidade e o alinhamento aos objetivos estratégicos da Previ são as bases para a política de remuneração da Entidade. Sua estrutura busca atrair e reter talentos, fomentando uma cultura organizacional sólida e orientada para resultados.

O processo para desenvolvimento dessa política inclui o estabelecimento de objetivos e filosofia de remuneração, além de análises de mercado para garantir competitividade e alinhamento com práticas do setor. Esse trabalho é supervisionado pelo Comitê de Remuneração, responsável por definir os critérios da remuneração variável da Diretoria Executiva. As opiniões dos stakeholders, incluindo acionistas, são consideradas por meio de pesquisas, consultas e orientações de consultores independentes de remuneração.

A remuneração definida para o corpo funcional se baseia em Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). No caso de funcionários cedidos pela patrocinadora, o reajuste é igual ao praticado no acordo entre sindicato dos bancários e o Banco. Essa equivalência é estabelecida no convênio de cessão. Para os funcionários do Quadro Próprio da Previ é aplicado o reajuste estabelecido em ACT firmado entre a Previ e o Sindicato dos Empregados em Previdência Privada – Sindepperj.

A proporção entre a remuneração total anual do colaborador mais bem pago e a remuneração total anual média dos demais empregados, excluindo o mais bem pago, é de3,63. Em relação ao aumento na remuneração, a proporção entre o aumento percentual na remuneração total anual do indivíduo mais bem pago e o aumento percentual mediano na remuneração total anual de todos os empregados, excluindo-se o mais bem pago, foi de 1,01. O aumento percentual mediano na remuneração total anual dos empregados foi de 3,46%.

Ética e integridade são pilares da governança corporativa e essenciais para a sustentabilidade da Previ. A Entidade dispõe de um Programa de Integridade, iniciado em 2014, que se baseia no Código de Ética, no Guia de Conduta e na Política de Integridade para orientar as condutas internas e externas, prevenindo e mitigando riscos de irregularidades. A Gerência de Gestão de Riscos e Compliance coordena o Programa, assegurando sua implementação em todos os níveis.

A Política de Integridade, aprovada pelo Conselho Deliberativo, estabelece diretrizes para relações comerciais e de negócios com fornecedores e prestadores de serviços, priorizando parceiros comprometidos com a prevenção e o combate à fraude e à corrupção, e com a observância da legislação trabalhista e de proteção de dados. Essas diretrizes também são refletidas nas políticas de Compras e Contratações e de Relacionamento com Fornecedores e Prestadores de Serviços, que preveem cláusulas específicas contra trabalho escravo e infantil, e orientações sobre conflito de interesses, a Lei Anticorrupção e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A Política de Governança de Investimentos, por sua vez, orienta, entre outros aspectos, a avaliação da qualidade das práticas ASGI das empresas em que a Previ investe.

A Previ adota ainda uma Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade, comprometendo-se a promover a capacitação contínua de seus colaboradores em práticas ASGI, assegurar relações pautadas por ética, transparência, inclusão e combate à corrupção, estimular tais condutas entre parceiros e fornecedores, participar de iniciativas nacionais e internacionais de investimento responsável, fomentar o tema e ações relacionadas a ele entre entidades de previdência complementar e aprimorar ferramentas de análise ASGI. Além disso, monitora impactos climáticos em suas operações e portfólio, adota objetivos estratégicos de longo prazo e garante transparência em suas práticas por meio de relatórios anuais.

Os compromissos da Previ alinham-se ao Pacto Global da ONU e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Política de Integridade e o Código de Ética incorporam o princípio da precaução e enfatizam a responsabilidade socioambiental. A proteção aos direitos humanos é uma diretriz transversal.

Todas as políticas e compromissos da Previ são divulgados para os stakeholders no portal da Entidade.

É função do Conselho Deliberativo aprovar o Plano Estratégico da Previ, que abrange o Propósito, Missão, Valores, Objetivos, Direcionadores e Indicadores Estratégicos da Entidade. Sua elaboração se dá de forma participativa, envolvendo conselheiros deliberativos, fiscais e consultivos, diretores, gerentes executivos e outros níveis hierárquicos.

O órgão tem também a responsabilidade de supervisionar os processos de identificação e gestão de impactos econômicos, ambientais e sociais, bem como os compromissos assumidos em políticas relacionadas ao tema. Para isso, delega funções para a Diretoria Executiva, que implementa suas deliberações. Mensalmente, a Diretoria Executiva reporta ações ao Conselho, apresentando atas, documentos e relatórios.

A Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI da Previ define o conjunto de diretrizes a serem observadas para conservar a perenidade da Entidade e a eficiência de sua atuação. Pautada em princípios éticos, transparência, respeito, equidade, diversidade e proteção aos direitos humanos, busca garantir relações internas e externas baseadas em elevados padrões de responsabilidade.

Em 2024, a Previ conduziu uma revisão da Política para mantê-la atualizada frente à constante evolução dos temas ASGI. Entre os principais aprimoramentos, destacam-se:

  • Formalização dos principais papéis e atribuições do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Comitê de Sustentabilidade;
  • Inclusão de diretriz vinculando objetivos de longo prazo ASGI com políticas de remuneração, quando aplicável, em alinhamento ao recomendado no Código de Melhores Práticas ASGI da Previ;
  • Atualização da diretriz de “mudanças climáticas”, para refletir a urgência do tema e a necessidade de monitoramento e análise de impactos.

Para assegurar a efetividade dessa Política, a Previ conta com um Comitê de Sustentabilidade, composto por representantes indicados pela Diretoria. Esse Comitê tem como atribuições propor estratégias e ações para investimento responsável, gestão de riscos ASGI, adesão ou desligamento de iniciativas e atualizações de políticas do Plano Diretor de Sustentabilidade e da própria Política de Sustentabilidade. Uma diretriz-chave é o apoio e a participação em programas e fóruns nacionais e internacionais que promovam o investimento responsável e a sustentabilidade, como o PRI (Princípios para o Investimento Responsável). Em 2023, o então Diretor de Investimentos e atual conselheiro consultivo da Entidade, Denísio Augusto Liberato Delfino, foi eleito para o Conselho do PRI, marcando o retorno da Previ ao principal colegiado da Iniciativa e reforçando o posicionamento da Entidade nos debates internacionais sobre investimento responsável.

A integração dos compromissos assumidos na política nas estratégias organizacionais da Previ é realizada por meio de metas, desenvolvimento de procedimentos operacionais, treinamento e conscientização. A Entidade conta com dois direcionadores no Plano Estratégico diretamente relacionadas ao tema: diversidade na liderança e gestão de investimentos ASGI.

Além disso, a matriz de riscos corporativos monitora riscos socioambientais, climáticos, de governança e integridade. Aspectos ASGI são considerados nos processos de investimento e contratos com fornecedores, com cláusulas específicas contra trabalho escravo, infantil e outras formas de trabalho degradante, e em conformidade com legislações como a Lei Anticorrupção e a Lei Geral de Proteção de Dados.

A Previ também promove engajamento com empresas investidas para mitigar riscos e impactos negativos indiretos, conforme diretrizes da Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI. Essa iniciativa ocorre por meio de planos de ação baseados em avaliações internas, com foco na indução de boas práticas ASGI e na divulgação de emissões de gases de efeito estufa. As ações são realizadas de forma individual, em parceria com outros acionistas ou por meio de conselheiros indicados com o apoio institucional da  Previ ou em conjunto com outras iniciativas que a Entidade apoia.

Adicionalmente, para garantir a implementação de seus compromissos, a Previ oferece diversos treinamentos para os funcionários, como a Trilha Ética, com cursos sobre ética, integridade, prevenção e combate à corrupção e assédio. Outros treinamentos realizados, em 2024, incluíram temas como letramento em diversidade para gestores, materialidade, governança corporativa e critérios ASGI. Também foram disponibilizados cursos autoinstrucionais sobre temas ASGI no Portal de Educação da Previ e na Universidade Corporativa do Banco do Brasil.

 

A Previ adota uma gestão de riscos pautada na avaliação da probabilidade e impacto de materialização de eventos operacionais e corporativos, consolidados em matrizes específicas. A análise abrange impactos diretos e indiretos, buscando proteger os interesses dos associados e a sustentabilidade dos planos da Previ.

Para quaisquer casos de violações da legislação brasileira ou das normas da Previ, a Entidade conta com um canal de denúncias aberto para toda a sociedade. Ele é operacionalizado pela empresa Contato Seguro, garantindo o acolhimento das denúncias por um ente externo, independente e isento. Fica disponível 24 horas por dia pelo site da Entidade e pelo telefone 0800 515 0001. Os denunciantes podem optar por relatarem seus casos de forma anônima.

As denúncias recebidas são encaminhadas à Ouvidoria da Previ, que realiza análise preliminar para endereçamento à instância competente.

Em 2024, foram registradas 29 queixas. As denúncias trataram de questões como indícios de desvio de conduta, indícios de fraude, e indícios de violação de normas.

As queixas registradas em 2024 foram distribuídas da seguinte forma: seis arquivadas, cinco delas por falta de materialidade e uma por estar fora do escopo de atuação; dezoito tiveram o tratamento concluído; e cinco estão sob tratamento.

 

Ouvidoria

Em 2024, a Ouvidoria manteve o seu compromisso de atuar como instância mediadora entre os seus públicos e Previ, conforme preceitua a sua política que estabelece as diretrizes para a atuação dialógica, educativa, imparcial, com autonomia e independência do canal de denúncias e recursal.

A Ouvidoria  promoveu avanços tecnológicos com novas funcionalidades na Plataforma de Relacionamento que tornaram as rotinas operacionais mais eficientes para atender melhor às necessidades dos públicos. Adicionalmente, foi implementado um painel de informações em tempo real, em substituição aos antigos relatórios trimestrais para o Conselho Deliberativo. Essa ação proporciona o acesso facilitado a dados relevantes, como quantidade de demandas, tipos de denúncia, público-alvo e temas mais frequentes.

A pesquisa de satisfação do canal 0800 apresentou os seguintes resultados em 2024: 53,6% de adesão e 96% de avaliações com nota máxima (10).

Internamente, a Ouvidoria realizou uma apresentação sobre assédio moral e sexual durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), reforçando seu papel na promoção de um ambiente seguro e inclusivo.

E no âmbito externo, em parceria com outras oito entidades, participou da criação do Comitê de Ouvidoria da Abrapp, reforçando o protagonismo da Previ na promoção da boa governança no setor.

A Previ promove engajamento com empresas investidas para mitigar riscos e impactos negativos indiretos, conforme diretrizes da Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI. Este engajamento ocorre por meio de planos de ação baseados em avaliações internas, com foco na indução de boas práticas ASGI e na divulgação de emissões de gases de efeito estufa. As ações são realizadas de forma individual, em parceria com acionistas ou por meio de conselheiros indicados pela Previ.

Os stakeholders relacionados aos mecanismos de queixas são envolvidos em sua concepção, revisão e operação. As áreas técnicas identificam oportunidades de melhoria nos processos e implementam ajustes quando necessário. O feedback é fornecido aos reclamantes da Ouvidoria, enquanto as denúncias são tratadas com confidencialidade, sem detalhamento das ações adotadas.

A Previ disponibiliza diversos mecanismos para aconselhamento sobre a implantação de políticas e práticas responsáveis. Entre eles, oferece treinamentos e capacitações, como os cursos de ética e integridade disponíveis na Trilha Ética e na plataforma Knowbe4, que orientam sobre comportamentos e atitudes alinhados ao Código de Ética, Guia de Conduta e Política de Integridade.

O Comitê de Ética da Previ atua esclarecendo dúvidas e emitindo pareceres sobre conflitos e dilemas éticos institucionais, sendo acionado sempre que necessário.

Para relatar preocupações quanto à conduta da organização, a Previ mantém mecanismos como números telefônicos, canais para reportar não conformidades com leis e regulamentos, e um canal de denúncias independente.

A Previ mantém um rigoroso programa de conformidade legal, atuando proativamente para assegurar o cumprimento de todas as normas e regulamentações aplicáveis às EFPCs. A implementação contínua de medidas preventivas reforça a integridade institucional e garante a gestão ética e transparente dos recursos dos participantes.

Em 2024, não foram identificados casos significativos de não conformidade, que são aqueles que resultam em penalidades aplicadas pelos órgãos regulador e fiscalizador da Entidade. No ano, ocorreram cinco casos de multas aplicadas, totalizando R$ 8.675,57, referentes a taxas e impostos recolhidos fora do prazo. Esses casos são registrados internamente como falhas operacionais visando ações de mitigação do risco de novas ocorrências.

A Previ acredita no associativismo como ferramenta de promoção de iniciativas coletivas para o fortalecimento do setor de previdência complementar, do mercado de capitais e empresarial no país, e da economia, de forma geral, trazendo benefícios para toda a sociedade brasileira.

É assim na Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), em que a Previ é uma das 234 participantes, inclusive com presença no Conselho Deliberativo, que tem como presidente, desde janeiro de 2025, o diretor de Administração da organização, Márcio de Souza. Além disso, a Previ também é representada na instituição por diversos técnicos, que atuam ativamente em comissões e comitês para debater temas atuais e relevantes para o setor.

Em 2024, a Entidade participou de uma série de iniciativas junto à Associação para fomentar projetos com foco em governança, integridade e temas socioambientais. Uma delas foi o Pacto ASGI, uma parceria com a Abrapp para o compartilhamento entre as suas associadas da metodologia proprietária da Previ de estabelecimento de rating ASGI (leia mais no capítulo “Sustentabilidade” ) para empresas investidas.

A Previ também participou ativamente na Abrapp da criação de dois comitês em 2024: o de ouvidoria (leia mais no capítulo “Apresentação” ) e o de auditoria (leia mais no capítulo “Apresentação” ). Outras ações importantes realizadas conjuntamente com a Associação foram as participações ativas nos debates sobre a Reforma Tributária, para defender um tratamento justo e adequado aos fundos de pensão, e nas discussões sobre a forma de contabilização de títulos públicos federais, propondo mudança regulatória que devolveu às entidades fechadas de previdência complementar a possibilidade  de escolher entre a opção de marcação a mercado (quando o título é contabilizado com base no preço atual) ou na curva (quando é projetado o seu valor até o vencimento).

A Previ tem ainda um representante na Comissão de Fomento da Previdência Complementar Fechada (Cofom), instituída pela Portaria 430/2024 da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), cujo objetivo é debater estratégias de ampliação, fortalecimento e proteção à aposentadoria previdenciária complementar. A partir desses debates, a Comissão vai propor ações de curto, médio e longo prazos para estimular o desenvolvimento do setor.

Além da Abrapp, a Previ é signatária e faz parte do Conselho dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), comunidade global voltada ao fomento de práticas de investimentos sustentáveis, criada com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2006. Nesse mesmo ano, a Previ aderiu ao Pacto Global da ONU, iniciativa que busca disseminar a adoção de práticas ligadas a direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A Entidade também é investidor membro do Carbon Disclosure Project (CDP), organização sem fins lucrativos que apoia investidores, empresas e governos na mensuração de riscos e oportunidades ligados às mudanças climáticas e outras questões ambientais com impacto nos negócios.

No Brasil, a Previ participa do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra Corrupção e do Grupo de Trabalho sobre Integridade, ambos do Instituto Ethos, e do Grupo de Trabalho da Plataforma de Ação contra a Corrupção da Rede Brasileira do Pacto Global da ONU. Além disso, faz parte do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e do Movimento Mulher 360, associação independente sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas, com ações voltadas para a promoção da equidade de gênero e para a ampliação da participação das mulheres nos ambientes corporativos, na cadeia de valor e na comunidade.

 

 

 

A Previ adota uma abordagem estratégica para engajamento de stakeholders, com destaque para governos, fornecedores, parceiros de negócios, organizações da sociedade civil, clientes, empregados, sindicatos e outras partes interessadas. Essa ação é realizada por meio de comunicação transparente, canais diversificados, responsabilidade social corporativa, relatórios de sustentabilidade, treinamentos, sensibilização e avaliações contínuas.

Nesse trabalho de relacionamento, a Previ identifica impactos reais e potenciais junto aos seus públicos de interesse. A partir disso, define ações de prevenção, mitigação e gerenciamento de riscos e oportunidades, visando à construção de relacionamentos duradouros que cumpram requisitos regulatórios, promovam a sustentabilidade, resolvam conflitos e incentivem a inovação.

A Previ presta serviços previdenciários a aproximadamente 200 mil associados. O compromisso com o associadocentrismo – uma abordagem centrada nas necessidades e na experiência dos participantes, semelhante ao clientecentrismo em outras empresas – continuou sendo o elemento norteador das ações em 2024.

A Previ priorizou o aprimoramento contínuo da experiência do associado, buscando inovações e melhorias nos serviços oferecidos. Em 2024, um dos principais focos foi o incremento nos canais de atendimento, com a utilização da estratégia de comunicação omnichannel, oferecendo múltiplos canais para o contato com os associados, que inclui desde os mais tradicionais (Central 0800, Fale Conosco e Assessoria Previdenciária) até uma maior presença nos meios digitais (Instagram, Facebook e LinkedIn) e seu canal de conteúdo no  YouTube.

A modernização da plataforma telefônica e a implementação do chatbot PreviX (leia mais no capítulo “Gestão de relacionamento” ) foram outras medidas adotadas para agilizar o atendimento e solucionar dúvidas de forma eficiente. Novos recursos de autoatendimento foram implementados, especialmente para o Previ Família, permitindo que os participantes acessem e gerenciem seus planos com maior autonomia.

A Previ realizou ainda ações proativas de retenção, visando prevenir e mitigar impactos negativos relacionados à redução do número de associados. Ações específicas de apoio aos participantes em situações de adversidade, com concessão especial de empréstimo simples e suspensões de prestações aos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, também demonstram o compromisso social da Entidade.

A Previ mantém uma estratégia de comunicação omnichannel, priorizando a transparência e o acesso à informação para seus associados. Além dos canais tradicionais (Central 0800, Fale Conosco, Assessoria Previdenciária, Previ Presente, site, Relatório Anual e notícias na imprensa), a Entidade vem fortalecendo sua presença digital por meio de redes sociais (Instagram, Facebook e LinkedIn) e aprimorou seu canal de conteúdo no YouTube. O chatbot Previx, lançado em março para contatos pelo Whatsapp, ampliou a disponibilidade de informações aos participantes em um novo canal. A modernização da plataforma de telefonia aumentou a eficiência e reduziu custos operacionais.

A entidade adota um compromisso com a satisfação dos associados, expresso no Plano Estratégico e Tático 2025-2029 (leia mais no capítulo “Estratégia”), com foco na simplificação de processos, ampliação da satisfação, aumento do engajamento e melhoria da experiência digital. A Política e Diretrizes de Comunicação Institucional orienta práticas de comunicação com os associados, complementadas por pesquisas de satisfação periódicas que avaliam serviços, produtos e atendimento.

A implementação da plataforma de relacionamento digital Salesforce, em 2024, representa um marco na evolução da comunicação com os associados, proporcionando uma visão integrada do relacionamento. A Ouvidoria (leia mais no capítulo “Apresentação”), pioneira no uso dessa tecnologia, obteve ganhos significativos em eficiência e segurança da informação.

Adicionalmente, a implantação de um canal de atendimento via intranet, pela Ouvidoria, reforçou o compromisso com a transparência e o acesso facilitado às informações. Já a criação das modalidades de Assessoria Previdenciária Escrita, exclusiva para o Previ Futuro, e Coletiva, para o Previ Futuro e o Plano 1, contribuiu para a redução do tempo de atendimento e para a ampliação da gama de serviços oferecidos, aumentando a satisfação dos participantes.

A transparência na comunicação é reforçada pela seção Prestação de Contas no site da Previ, que centraliza informações de desempenho, relatórios anuais e demonstrativos contábeis. A Entidade mantém a divulgação mensal de podcasts no Spotify, ampliando os canais de comunicação e tornando a informação ainda mais acessível.

 

Imprensa

Os meios de comunicação profissionais possuem papel fundamental na promoção dos debates públicos pautados pela ética e pela transparência. São também essenciais para a disseminação de informações de interesse social.

Nesse contexto, a Previ considera o relacionamento com a imprensa como crucial em sua estratégia de comunicação. Em 2024, a Entidade valorizou-a como disseminadora de informações relevantes sobre suas atividades.

O compromisso com a transparência e assertividade é evidenciado não só nas entrevistas concedidas pelo presidente e outros porta-vozes, mas também na disposição imediata em fornecer posicionamentos e esclarecimentos necessários em resposta a notícias que requerem atenção da Entidade para informar a sociedade.

 

SIGA e Previ Day

Em 2024, a Previ realizou, de forma inédita, o Previ Day. O evento fez parte das celebrações de 120 anos da Entidade. Sua programação contou com debates sobre oportunidades de investimento e melhores práticas de investimento sustentável no Brasil. Participaram parceiros, representantes do mercado, das empresas que figuram entre as mais valiosas do país e funcionários da Previ, demonstrando o compromisso da organização com a transparência e o diálogo aberto.

Os temas dos painéis do Previ Day foram “Macroeconomia e cenários”, “Oportunidades de investimentos no Brasil”, “ASGI Além do Financeiro – Melhores Práticas e Principais Desafios” e “Minério de Ferro – Perspectivas da Demanda Chinesa e Mercado Global”.

Em 2024, também foi realizada a segunda edição do SIGA – Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos. O evento concentrou-se em temas de sustentabilidade e gestão sustentável, reconhecendo a forte correlação entre sustentabilidade e decisões de investimento. A estratégia demonstra o compromisso da Previ com a transparência e a comunicação efetiva de suas ações em áreas-chave, reforçando a visão de longo prazo e o investimento responsável.

 

 

 

Na Previ, 100% dos colaboradores são cobertos por acordos de negociação coletiva.